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quarta-feira, 28 de agosto de 2024

despedida de guga ainda ressoa

 



saudade cria vida, cresce e já quer até morar sozinha.
corria o ano de 2008. gustavo guga, o "kuerten", despedia-se das quadras brasileiras, na bahia. ganhou editorial, na folha de s paulo, e mais umas notas em outros noticiários. pouco. três vezes campeão em paris, com mais de trinta finais em simples (23 troféus), oito títulos em duplas, chegou a ser o tenista número 1 do planeta, aplaudido pelo sorriso, pela sensibilidade, representando um pouco o filho que o brasil gostaria de ter. desde que getúlio vargas assumia o posto de "paizão" (que horror, heim), tivemos uma "namoradinha" (mais horrível ainda) e agora um filho, com certeza mais simpático que as citações anteriores.
sinceramente, não gosto de paternalismos e creio que muito menos guga, sujeito que não se expôs muito em badalações televisivas e, por méritos da educação, sustenta uma fundação em santa catarina com seu nome. por conta dessa falta de vontade de guga em não anunciar sua saída num programa de auditório ou outras bizarrices de nossa mídia, tão pouco tenha se falado sobre sua aposentadoria. péssima a cobertura da despedida de guga. fica a tristeza pela falta de memória e respeito com quem sempre levou a bandeira do país às costas, sem pieguismo, e usou da imprensa para reforçar sua vontade de vencer com o esporte e ajudar, por tabela, o país a melhorar nesse quesito.
de 2008 a 24 são 16 anos, por aí. e por que falar disso agora? porque sim.
quem viu, em 2000, guga atropelar sampras nas semifinais, em lisboa, depois humilhar agassi na final, por três a zero, lembra-se de suas palavras, no discurso após a vitória, quando dizia estar feliz por também poder falar em seu idioma. no caso de guga, mais do que a pátria ser sua língua, agora ficará sendo também seu sorriso. valeu.