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céu líquido

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[ ilustração: carlos h carneiro via i.a. ] na peça "vestido de noiva" ( n. rodrigues ), a personagem alaíde sofre alucinações em cama de hospital, vê figuras do passado, revive realidades... a criatura de "frankenstein" ( shelley ) com certeza deve ter sofrido um tanto, antes de abrir os olhos amarelos, na alemanha. há outros aqui, na estante, sofrendo do mesmo mal, como naziazeno ( os ratos ), luís ( angústia ), quixote ( d. quixote ), mersault ( o estrangeiro ), sidonio rosa ( venenos de deus, remédios do diabo ) ou mesmo hamlet, que dispensa comentário. tudo povo alucinado. angustiado. a depressão é a primeira curva na estrada das alucinações, não sei como se viraram esses personagens, porque estão sempre na curva, encostados, uns nos outros, aqui na estante do quarto, um empurra-empurra secular, às minhas costas, agora, enquanto escrevo. não é boa a sensação, quando se tem na estante "a queda da casa de usher" ( poe ) ou "fantasma de canterville...

o poder e a glória da edição: cortar é uma arte?

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  não consigo trabalhar sem um plano. aula; uma viagem; horários de chegada em determinado lugar... etc... embora, para algumas ações, só o primeiro ímpeto já vale o início de determinada tarefa, como, por exemplo, gravar vídeos para o canal do youtube . eles chegam ao espectador recheados de cortes, alguns suaves, imperceptíveis, outros abruptos e quase risíveis. algumas vezes refaço a gravação, mas na maioria delas, deixo como está, porque não quero o grammy latino, o troféu de edição, mas transmitir alguma coisa útil: literatura. e um pouco do meu jeito único de destroçar vídeos. por que escrevo isso?  não sei. . . . . . .  .   .   .   .   . este do nelson é um dos mais retalhados   [ nos comentários tem uma crítica construtiva, aliás ]