quarta-feira, 6 de setembro de 2017

o ateneu - raul pompeia





romance do final do século 19. narrado em primeira pessoa, "o ateneu" faz um painel das relações humanas através do dia a dia de um menino de onze anos, dentro de uma escola rígida, cujo diretor é temido. sérgio é narrador.
existem marcas do realismo, simbolismo e naturalismo nessa obra de carga introspectiva, em alguns pontos.

saber mais?

veja-me!


quarta-feira, 30 de agosto de 2017

o senhor dos anéis - tolkien




obra literária do reino das fantasias. dizem que é a melhor do gênero. lewis carroll se remexe no túmulo. mas é boa essa disputa. pra chegar até o nível do autor de "alice no país das maravilhas", tolkien remou bastante e publicou muita história. virou filme... mais de uma vez.

enfim, veja o que se falou sobre "o senhor dos anéis", sobre george lucas e shakespeare. tudo junto e misturado, graças a tolkien.

eu e henrique subi. clica!





terça-feira, 29 de agosto de 2017

literatura interdisciplinar: melhore suas aulas




recado aos professores e educadores em geral, que lidam com texto literário, em salas de aula, pelo universo:

VAI SAIR O E-BOOK LITERATURA INTERDISCIPLINAR vol. 2 

setembro 2017   - - - - -  10 dicas

o tema do livro eletrônico é o RENASCIMENTO

a cada volume, um tema diferente... obviamente, o volume 3 estará com barroco, o volume 4 com neoclassicismo e por aí vai!

e o volume 1 ??   receba grátis! clique aqui   - - - - 

é a história da literatura pretensiosa causando estrago no modo comum de se trabalhar em sala de aula.... 

há dicas de interdisciplinaridade, com telas, esculturas, grafite, livro em quadrinhos, matemática, ciência ... etc

use  #literaturainterdisciplinar quando postar algo a respeito de aulas de literatura, nas redes sociais

vou fazer o mesmo com minha rotina escolar (ensino médio) e, de repente, nos encontramos para trocar experiência e mais dicas

visite-me !

@literaturapretensiosa

quarta-feira, 23 de agosto de 2017

elis e tom - 1974 - mpb




a universidade federal do rio grande do sul, para o vestibular 2018, pediu este álbum, aos vestibulandos. isso mesmo. na lista de livros, constava "elis & tom", 1974. nele, "águas de março", "modinha", "pois é", "corcovado", dentre outras ... o que inclui "soneto da separação" do poetinha vinícius de moraes.
os arranjos são, em sua maioria, de cesar camargo mariano, então marido de elis regina.
o álbum é um dos mais importantes da música brasileira, assim como "pannis et circensis", "clube da esquina" ou "afrociberdelia". se você não sabe quem são os autores desses três álbuns, melhor parar tudo e nascer de novo. pesquisa, bebê.
sobre "elis e tom", ouça e veja-me!


quarta-feira, 16 de agosto de 2017

o pequeno príncipe e a criança de cada um




mais uma parceria com professor henrique subi.
desta vez com exupéry. "o pequeno príncipe" e seu b 612 - planetinha real.

as relações com as pessoas e o caráter fantasioso da narrativa fazem o sucesso do livro, lá na primeira metade do século 20.
mas não é só isso! desenhar carneiro, regar plantas, domar um baobá e um encontro com a serpente...

saiba mais!

assista-nos!


quarta-feira, 9 de agosto de 2017

conto de escola e as relações com a sala de aula




narrativa curta

um conflito

o debate está na corrupção, na delação e no modo como o professor conduz seu processo educativo

pilar é o narrador e recorda um momento vivido, na escola, quando tinha por volta de 10 anos ou nove. a relação professor-aluno é posta em xeque. a relação custo-benefício da corrupção também.

o que dizer, depois de centena de anos?

o que mudou na escola ?

saiba mais assistindo-me !





terça-feira, 8 de agosto de 2017

sete anos de pastor - luís de camões




                                

 Sete anos de pastor, Jacob servia Labão

 Pai de Rachel, serrana bela

 Mas não servia ao pai, servia a ela

 E a ela só por prêmio pretendia


Os dias, na esperança de um só dia

Passava, contenda-se com vê-la

Porém o pai usando de cautela

Em lugar de Rachel, lhe dava Lia


Vendo o triste pastor que com enganos

Lhe fora assim negada sua pastora

Como se a não tivera merecida


Começa de servir outros sete anos

Dizendo: mais servira se não fora

Para tão longo amor, tão curta a vida


      [ Rimas, 1595 ]

                                               Luis Vaz de Camões [1524-80]

NÃO SE PERCA

sete : número místico para os cristãos, que envolvia a quantidade de pecados capitais
e também a de planetas, até então, conhecidos... ainda na mitologia cristã, foi o tempo
total que deus gastou para fazer o mundo... incluindo o dia de descanso,
porque ninguém é de ferro.

 


PARA SABER MAIS

soneto de intensidade lírica expõe personagem que seria capaz de ultrapassar

os limites da seara do tempo e do trabalho para ficar com seu amor.

num efeito de linguagem amorosa, afirma-se, no início, que jacob não servia

ao sogro, enquanto trabalhava nas terras da família, mas sim a rachel, seu

prêmio por tamanho esforço. o final do ciclo de trabalho prometia, então, bem mais do que isso.

no início da trama, foram sete anos apenas contentando-se com vê-la. ai,
quanto platonismo. na real, mais trabalhoso que vencer o tempo, neste caso, era encarar a inhaca da irmã.
apesar de nomeados e datados os personagens, o poema ganha contorno
universal por conta do seu tema: a submissão ao amor; o desejo que faz
o amado superar dilemas, enfim, resquícios do lirismo medieval.
não se esqueça: decassílabos com predominância do acento na sexta
e décima sílabas (heroico).




terça-feira, 1 de agosto de 2017

pequena história de petrópolis




cidade imperial.
tudo começa com d pedro primeiro que, na década de 1820 adquire terras próximas às da fazenda de padre correa. após a morte de pedro, na década de 1830, pedro segundo, exatamente em 1843, assina decreto de criação da cidade, ação que fica a cargo do engenheiro koeller. 
sim, petrópolis é a primeira cidade planejada do país.
e a importância de osvaldo cruz, santos dumont ou mesmo manuel bandeira, dentro da cidade?
não sabe?

então, assista-me!


segunda-feira, 31 de julho de 2017

paraty : uma beve história




há duas marcas importantes, na história do brasil, a respeito de paraty. duas datas.

1667
igreja nossa senhora dos remédios

1597
expedição portuguesa contra os índios guaianases, viventes na região da hoje paraty, empreendida por martim correa de sá

a vida da cidade, hoje, vive do turismo, de eventos como a flip e encontros gastronômicos

saber mais?

assista-me!


terça-feira, 25 de julho de 2017

o impossível carinho





                 O IMPOSSÍVEL CARINHO

 Escuta, eu não quero contar-te o meu desejo
          Quero apenas contar-te a minha ternura
         Ah se em troca de tanta felicidade que me dás
         Eu te pudesse repor
          - Eu soubesse repor -
        No coração despedaçado
        As mais puras alegrias de tua infância!


Manuel Carneiro de Souza Bandeira Filho nasceu em 1886, Recife, dia 19 abril de 1886. Faleceu no Hospital Samaritano do Rio de Janeiro, em outubro de 1968.

. . . . . . . . . . . .  .  .  .  .  .  .  .   .   .   .   .   .

Manuel Bandeira é poeta que sabe estruturar seus temas. Seus temas são simples: recordações da infância, um amor irrealizável, a sombra de uma doença grave, um enterro que passa, uma linda tarde de despedidas, uma velha casa que vai abaixo e na qual se sofreu e se amou muito.
                                                                         Otto Maria Carpeaux

Manuel Bandeira chamou-se um dia “poeta menor”. Fez por certo uma injustiça a si próprio, mas deu, com essa notação crítica, mostras de reconhecer as origens psicológicas de sua arte : aquela atitude intimista (...) um lirismo confidencial, auto-irônico, talvez incapaz de empenhar-se num projeto histórico, (...). O esforço de romper com a dicção entre parnasiana e simbolista de Cinza das Horas foi plenamente logrado enquanto fez de Bandeira um dos melhores poetas do verso livre em português e, a partir de Ritmo Dissoluto, talvez o mais feliz incorporador de motivos e termos prosaicos à literatura brasileira.
                                                                                          Alfredo Bosi

De qualquer maneira, sabe-se que a poesia de Manuel Bandeira é de um lirismo bondoso. Mário de Andrade o chamou de São João Batista do Modernismo. Aquele do batismo. Que coisa. Devoto de simplicidade que extasia, o poeta brinca com a vida através de seu passado, através da forma quase coloquial de escrita em versos, com um sensualismo nada ingênuo e musicalidade. Com ironia e concisão. Predomínio do verso livre. A literatura de Manuel Bandeira é repleta de outras referências modernas; e temos nela um dos quatro pontos de sustentação da poesia brasileira do século XX, junto com Jorge de Lima, Carlos Drummond e mais alguém que bem poderia ser a Cecília Meireles, mas sei que não é.                              
                                                                                                      Carlos H. Carneiro

sexta-feira, 21 de julho de 2017

angra verde atlântico




agora, o passeio é em angra dos reis, aqui no continente, nada de ilha grande, mas um recanto com vista legal. 
aqui, na praia vermelha.
preparando vídeo sobre literatura interdisciplinar e outro sobre o grupo de rock "angra".
já vi tartaruga na água esverdeada dos cariocas. espero encontrar alguma garrafa boiando com mapa de tesouro dentro, tem um monte de ilhas aqui, uma inclusive com água doce -- a do "sandri" --, bem destacada, na foto abaixo. e isso favorece a existência de pouso para corsários...
pois que vi no noticiário que exumaram o corpo do revolucionário e terno vanguardista dali, morto em 1989.
descobriram que seus bigodes estavam intactos. tem quem goste. tiraram o coração do santos dumont, do pedro primeiro, cabelos do napoleão... e do rasputin... ah, esquece.

[meia sim, estava 18 graus, paciência]

terça-feira, 18 de julho de 2017

palácio de cristal




inaugurado em 1884, o palácio foi palco da assinatura da tal lei áurea, em maio de 1888. em abril, uma festa foi organizada para alforria de muitos escravos, na região. é petrópolis, chamada de "cidade imperial".
o palácio é de ferro fundido, uma encomenda à fundição de dom gastão, por acaso, genro de pedro segundo, conhecido, o gastão, como conde d'eu. ele, o sogro, a esposa isabel, estão em tumbas na catedral são pedro de alcântara.

saiba mais sobre a cidade!