sexta-feira, 30 de junho de 2017

lô borges & clube da esquina





música que faz história da mpb.
marcio borges, lô borges, toninho horta, telo borges, flávio venturini, nivaldo ornelas, ronaldo bastos, milton nascimento, fernando brant, beto guedes e tantos outros que, desde a década de 1960 ilustram nossa cultura com universalidade, assim como a bossa nova e o samba.

show em campinas, 2017. no sesc.

saber mais ?

assista-me!




quarta-feira, 28 de junho de 2017

conversa de bois




nunca me interessei pelo que os bois conversam. se é que conversam...
nunca vi, pra ser sincero, um grupo desses quadrúpedes batendo boca sobre a maciez da grama ou o futuro das expedições intergalácticas.
imagino que bois se entendam. admiro pessoas que repetem ditado popular mais ou menos assim: quanto mais conheço os homens, mais gosto dos bichos. acho terrível. bicho é bicho, gente é gente. se as pessoas não gostam de gente, isso é problema da pessoa. 
voltando à conversa bovina.
em minas gerais, provavelmente no comecinho do século 20, alguns bois -- dentre eles "brilhante" e "dançador" -- ajudaram um garoto a ver a vida de outro modo...

saber mais?
assista-me!




terça-feira, 27 de junho de 2017

a balada do velho marinheiro





henrique subi, iron maiden, eu e gustave dorè ficamos interessados nessa obra que é do final do século 18.
a balada do velho marinheiro é poema narrativo de samuel coleridge, inglês.

ele é um dos precursores do romantismo pela grande ilha. ele e wordsworth. a balada é uma história de redenção e com caráter soturno, por vezes gótico.

gustave dorè (1832-83) ilustrou uma das edições do livro, como você vê na ilustração acima. iron maiden, lá em 1984, no disco "powerslave", compôs música (faixa 8) com o nome do livro de coleridge.

eu e henrique subi resolvemos fazer vídeo sobre esse romantismo dos ingleses.
vejam como ficou.






quinta-feira, 22 de junho de 2017

sermão da quarta-feira de cinza - terceiro - padre vieira





este é o terceiro sermão da quarta-feria de cinza, século 17, não pregado por conta da enfermidade do autor. 

o tema continua sendo a morte. do pó ao pó.
aqui, vieira discorre sobre a grandeza da morte diante da vida.
a vida seria pior do que a morte.

"De tudo o dito até aqui, se segue que é melhor a morte que a vida, e que o maior bem da vida é a morte (...). Fazendo pois uma grande diferença entre os miseráveis e os  felizes, dizem os defensores da vida que para os miseráveis é maior bem a morte, mas para os felizes não"
[vieira, sermão quarta-feira de cinza ]

(...) porque a vida é todo o tormento dos miseráveis. Cuidam alguns, que não matar Adão e Eva foi misericórdia, e não foi senão justiça, porque perdidas as felicidades do paraíso, assim como o morrer seria remédio, o não morrer foi o castigo
[vieira, sermão quarta-feira de cinza ]

e o que mais diz este vieira, no terceiro sermão desta série "quarta-feira de cinza"?

só me assistindo.





outros sermões anteriores











quarta-feira, 21 de junho de 2017

persistindo machado: 178 anos



                                               [a persistência da memória - s dali]


em muitos sites jornalísticos -- ou não -- é possível ler, hoje, junho, que machado de assis completaria 178 anos. pior: alguns complementam: "se estivesse vivo".
vergonha alheia.
o naufrágio do titanic (abril 1912), então, "completaria" 105 anos, se ainda estivesse afundando.
o grande incêndio de londres (setembro 1666) "completaria" 351 anos, se ainda estivesse ardendo.
acho parnasiano demais essa ressalva do vivo ou morto. quantos anos teria elvis? che guevara? sartre, fernado pessoa, shakespeare ou você que me lê? quanto anos teriam ?? nada disso! essas pessoas nasceram, marcaram história e completam xis mais um ano a cada ano. simples assim.
como diz o amigo eduardo castro, o chato sou eu.

. . . . . .  .  .  .  .  .  .  .  .   .   .   .   .




terça-feira, 20 de junho de 2017

a máquina de fazer espanhóis - valter hugo mãe





narrativa densa, reflexiva e dinâmica desse angolano valter hugo lemos -- que adota, no mundo literário, o "mãe" -- expõe o final da vida de antônio jorge da silva, torcedor do porto, idoso, 84 anos, após o falecimento de sua esposa laura. 
a filha elisa o coloca num asilo, "feliz idade". o outro filho é tido como inexistente, morto, pelo pai antônio, por não ter vindo aos funerais da mãe. 
seus pertences são retirados, na portaria do "feliz idade" e, em troca, lhe dão uma estatueta de noss senhora, o que torna a situação mais triste, pois antônio é ateu.
o contexto histórico, tempo da narrativa, é o governo salazar, fascista que censurava liberdade dos mais progressistas.
destaque para personagem esteves, presente em "tabacaria", de fernando pessoa e que faz parte do grupo insólito de figuras, no asilo. o "esteves sem metafísica" é símbolo da personalidade do narrador antônio.
por que "máquina de fazer espanhóis" ??
só me assistindo.
boa aula.



terça-feira, 13 de junho de 2017

dicas para redação enem





para uma boa redação argumentativa, à moda enem, vale destacar alguns pontos.

1. fazer o texto baseado numa ideia básica sobre o tema, ou seja, a sua tese

 - o(a) estudante deve er firme e direto ao abordar o tem proposto


2. norma padrão e noções de coesão
(veja vídeos abaixo)


3. título

- fuja do óbvio, não se deixe levar pelo senso comum

temas possíveis para este 2017 :

- trabalho escravo
- moradia
- baleia azul 
- zoológico versus parque
- voto obrigatório
- gravidez precoce
- homofobia (questões de gênero)
- função da arte
- desperdício de alimento

veja cinco dicas para produção de texto!
agora!









sexta-feira, 9 de junho de 2017

castro alves - poesia romântica





condoreiro, baiano arretado, sensual, abolicionista, muitos apelidos para o jovem castro alves. nasceu em 1847 e faleceu em 1871, vítima de complicações no pé e, posteriormente perna -- teve de amputar. 

navegou pela influência byronista, leu goethe, varela, também hugo (francês) e escreveu muito.

henrique subi, professor, autor de livro didático, veio até minha casa... falamos mais sobre o poeta baiano.

vejam como ficou.



terça-feira, 6 de junho de 2017

capital versus gente




a matéria do site  "uol", deste junho, 2017, traz uma notícia que parece boa, envolve o que gente apressada chama "empreendedorismo". pode até ser. não vou entrar no mérito da nomenclatura da coisa.

aqui, algumas pessoas revendem produtos (acessórios) para cabelo, buscando predominantemente o público jovem feminino. até aí, ok.

na matéria, o leitor fica sabendo que as pessoas que faturaram milhões, desde 2009, desistiram de importar produtos dos eua -- provavelmente preço, impostos etc -- e encontraram "bons fornecedores" (sic) do outro lado do mundo: china, tailândia, indonésia... países onde sabidamente reina o trabalho escravo, daí,os preços caem.
então as amigas "faturam" -- como diz a matéria ? 
eu fico bem triste.

veja você mesmo :



mayombe - resumo - pepetela





romance da segunda metade do século 20, cujo assunto é a guerrilha para conquista da independência de angola. os antagonistas? portugueses. os mocinhos são do "m.pl.a." - movimento pela lbertação de angola. nesse grupo estão os personagens "sem medo" (comandante), "teoria" (professor), comissário, verdade, lutamos, milagre, ondina, andré, muatiânvua, dentre outros guerrilheiros.
enredo base: grupo está na floresta mayombe. horas de distância dali, na cidade dolisie, outro pequeno grupo se incumbe de enviar mantimentos e outros candidatos a ajudar o grupo de "sem medo".
o livro tem 6 partes : a missão; a base; ondina; a surucucu; a amoreira e epílogo.


saber mais ?
assista-me !



sexta-feira, 2 de junho de 2017

o que são vanguardas artísticas





vanguardas, na arte, são tendências de estilo que propunham novas formas de expressão, propunham também acabar com o conservadorismo acadêmico que reinava até, digamos, início do século 20.

foram criticados, tidos como malucos, vaiados, causaram furor nos meios acadêmicos de seu tempo.

gente como salavdor dali, lasar segall, fernando pessoa, kafka, picasso, marinetti ou tristan tzara eram vangaurdistas. 

quer saber mais ?
assista-me !



quinta-feira, 1 de junho de 2017

humano, demasiado gente




nunca gostei da autoajuda.... primeiro porque é um eufemismo da religião ocidental que, nada, nada, conduz a pessoa... limita, prevê derrotas se não seguir o caminho xis, enfim, mais doutrina que liberta.
segundo porque cria outros problemas (chamados "metas") para o indivíduo continuar sempre procurando um novo livro....
expressões como "sucesso"; "vitória" ou "felicidade" são como um mantra, nessa sub-literatura que, nada, nada, é isso mesmo, má ficção.

ler esse artigo só fez melhorar minha consciência a respeito disso
aplaudi de pé
se vc curte autoajuda e afins, melhor não abrir o link abaixo