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quarta-feira, 6 de dezembro de 2023

cruzes

                                             

                                                                   [ bill watterson ]

há vestibulares por aqui, à minha volta. usp, getúlio vargas, federal do abc, puc, unesp, unicamp, ita e mais uma dezena de médias ou nanicas. o método é o mesmo: acertar a alternativa mágica. são as provas de múltipla escolha. nome é cruel: escolhas. são várias possibilidades, então pode-se marcar qualquer uma. dá-lhe cruzinha.  
fazer prova é tormento porque, de repente, num par de folhas de papel decidem-se anos de esforço... vestibulares aqui da região de são paulo -- que consigo acompanhar -- têm valorizado assuntos como: negritude e racismo; violência contra mulher; imigrantes e refugiados; a própria educação e afins. excelente. agora, são assuntos que geralmene passam longe de bancos escolares, principalmente rede privada. ali, o que se escolhe é um pacote de informações -- a maioria eruditas -- e isso é vendido ao estudante como o graal da prova e o possível acesso à universidade. às vezes dá certo. livros didáticos, apostilas, vídeos, resenhas, musiquinhas, recursos de memorização, tudo vale para saber o delta-esse sobre delta-tê; ou reconhecer as causas da guerra dos cem anos; o modo de escravização na grécia; estilo literário de um joão-ninguém ou a importância da vegetação na sibéria. estudantes de ensino médio, quando bons, se especializam em assuntos gerais. agora, ética, reforma agrária, violência contra mulher, interrupção da gravidez, preservar natureza em sua cidade ou a política atual quase nunca entram no baile dos debates, nas rodinhas da cantina ou na voz do cansado professor. elitizar o ensino dá frutos amargos, a gente sabe. pessoas sem fundo histórico e científico -- pra ficar em dois itens -- acabam valorizando o individualismo, a ambição, aporofobia, homofobia e por aí vai.
olhem, na interação professor-estudante-comunidade está a base da boa educação. e o que mais? isto: atividades em grupo, interdisciplinaridade, produção de texto em todas as áreas, mostras culturais, feiras de ciência, grêmio estudantil e sistemas de avaliação coerentes. ah, e interpretação de texto. muita.

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sábado, 5 de dezembro de 2020

abaporu é questão de prova - teste seu conhecimento

 


1. a charge do cartunista adão utilizou de obra de tarsila do amaral para


a) denunciar a pobreza do desenhista

b) ironizar a miséria porque passa a arte vanguardista

c) expor a tragédia social, no país

d) parafrasear lobato, em sua crítica aos modernistas



2. a tela -- a original, 1928 -- de tarsila, dialoga com uma escultura igualmente conhecida, que é "o pensador", auguste rodin. essa relação entre obras é conhecida como

a) plágio

b) cópia

c) metalingaugem

d) intertextualidade



respostas


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1c

2d

sexta-feira, 27 de novembro de 2020

marielle franco é questão de prova

 

               

Marielle Franco vira nome de rua na Alemanha

A vereadora Marielle Franco (PSOL), assassinada em março – 2018 – no Rio de Janeiro, foi homenageada com o nome de uma rua na cidade de Colônia, na Alemanha; "Aqui no meu bairro na Alemanha uma mulher negra, brasileira, é homenageada. Obrigada, ela merece!" Essas são as palavras de Tamara Soliz, em seu perfil nas redes sociais, comemorando um fato inédito.


1. O fato de Tamara registrar que está na Alemanha uma rua com nome de Marielle indica que

a) alemães querem relembrar luta contra o socialismo

b) combate à ditadura e questão racial não têm fronteiras 

c) debate social e luta pela democracia não têm fronteiras 

d) questão racial e liberdade de imprensa são temas universais 


2. Figuras brasileiras, humanistas, que tiveram suas vidas ceifadas por confrontar situações consideradas injustas, no País, estão na alternativa 

a) padre Anchieta, Carlos Marighella, Frei Caneca 

b) Wladimir Herzog, Princesa Izabel, Tiradentes 

c) D Pedro I, Tiradentes, Chico Mendes 

d) Frei Caneca, Chico Mendes, Wladimir Herzog 


 marielle - nome de rua na alemanha [ clica ]

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respostas

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1 c

2 d














terça-feira, 17 de novembro de 2020

alberto caeiro é questão de prova

veja esta questão, a partir de um poema de alberto caeiro, heterônimo de fernando pessoa, século 20.


XI 

Aquela senhora tem um piano 

Que é agradável mas não é o correr dos rios 

Nem o murmúrio que as árvores fazem... 

Para que é preciso ter um piano? 

O melhor é ter ouvidos

E amar a Natureza.

 [O guardador de rebanhos, Obra completa, A Caeiro. Aguilar ed] 


- Assinale alternativa errada


a) o poeta ama a música dos riachos, que são como pianos 

b) “aquela senhora” pode representar vida burocrática, sem emoções 

c) “amar a natureza” é o lema dos românticos (indianistas) 

d) a estrutura e linguagem dão ao texto um caráter moderno 

e) “natureza” com maiúscula revela o caráter universal do ambiente


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resp A






 












terça-feira, 27 de outubro de 2020

borracharia e medicina - questão de prova

 

                                                                                              [ laerte ]

quadrinho da cartunista laerte entre a fábula e a sociologia.


fiz esta pergunta

1. o que o termo "romantismo" significaria,  no último quadrinho

a) vício em tanque de água

b) fazer aquilo que se gosta

c) amor ao dinheiro

d) gosto pela medicina

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resposta 

B

sexta-feira, 25 de setembro de 2020

MELHORA, 2020 !

 

setembro de 2020. 

mortes continuam. quase 140 mil, oficialmente, no país.

bares reabrem, escolas querem voltar, estádios planejam público de volta...

não houve ainda lockdown, não há testes na quase totalidade das escolas e não existe vacina. 

enfim.

fiz uma proposta a uma das salas de ensino médio que tenho. uma campanha para buscar animar quem está sofrendo mais... algo como banner, vídeo. 

uma das salas tinha como tema o "setembro amarelo". 

outra, apenas o "melhora, 2020!", mais genérico.

leandro fez o banner "procure ajuda", aqui acima.

wallace, primeira série, fez este aqui:





quinta-feira, 30 de julho de 2020

aulas presenciais não devem voltar em 2020



final de julho, 2020

mortes aumentam, no país, via covid-19.
há mais relaxamento da quarentena.
governantes de toda ordem -- em sua maioria -- não adotaram lockdown. exceções há, como em algumas cidades do ceará e rio grande do sul, dentre outras poucas.

aqui, no sudeste, há movimentação para retorno às aulas em setembro. palavras do governo do estado de são paulo, por exemplo.
dá-se o nome de retorno gradual, assim como o termo rodízio é usado. um número também aparece: 35. trinta e cinco por cento de estudantes, nas salas. posteriormente, na etapa dois, setenta por cento. até cem.

podem usar nomes, números, eufemismos. mas o que se tem é aglomeração sem testes. aglomeração, em tempos de covid, também é conhecida como chance de infecção. morte.

em nome de que essa sanha pelo retorno? há vacina? haverá lockdown no estado todo? testes serão feitos? então, por que voltar?

tudo isso me lembra a moeda de vespasiano.
mas não vou me desgastar explicando isso agora não.

domingo, 3 de novembro de 2019

o cortiço - teste múltipla escolha






Homens e mulheres corriam de cá para lá com os tarecos ao ombro, numa balbúrdia de doidos. O pátio e a rua enchiam-se agora de camas velhas e colchões espocados. Ninguém se conhecia naquela zumba de gritos sem nexo, e choro de crianças esmagadas, e pragas arrancadas pela dor e pelo desespero. Da casa do Barão saíam clamores apopléticos; ouviam-se os guinchos de Zulmira que se espolinhava com um ataque. E começou a aparecer água. Quem a trouxe? Ninguém sabia dizê-lo; mas viam-se baldes e baldes que se despejavam sobre as chamas.
Os sinos da vizinhança começaram a badalar.
E tudo era um clamor.
A Bruxa surgiu à janela da sua casa, como à boca de uma fornalha acesa. Estava horrível; nunca fora tão bruxa. O seu moreno trigueiro, de cabocla velha, reluzia que nem metal em brasa; a sua crina preta, desgrenhada, escorrida e abundante como as das éguas selvagens, dava-lhe um caráter fantástico de fúria saída do inferno. E ela ria-se, ébria de satisfação, sem sentir as queimaduras e as feridas, vitoriosa no meio daquela orgia de fogo, com que ultimamente vivia a sonhar em segredo a sua alma extravagante de maluca. Ia atirar-se cá para fora, quando se ouviu estalar o madeiramento da casa incendiada, que abateu rapidamente, sepultando a louca num montão de brasas.

[AZEVEDO, Aluísio. O cortiço, ed Moderna]

Em O cortiço, o narrador está em terceira pessoa, onisciente, preocupado em oferecer uma visão crítico-analítica dos fatos. A sugestão de que o narrador é testemunha pessoal e muito próxima dos acontecimentos narrados aparece de modo mais direto e explícito em:

a) Fechou-se um entra-e-sai de marimbondos defronte daquelas cem casinhas ameaçadas pelo fogo.

b) Ninguém sabia dizê-lo; mas viam-se baldes e baldes que se despejavam sobre as chamas.


c) Da casa do Barão saíam clamores apopléticos.


d) A Bruxa surgiu à janela da sua casa, como à boca de uma fornalha acesa.


e) Ia atirar-se cá para fora, quando se ouviu estalar o madeiramento da casa incendiada.


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resposta 
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E

[ a palavra "cá" indica o local de onde parte o discurso do narrador ]

quinta-feira, 31 de outubro de 2019

questão sobre linguagens - revisão enem






A manifestação da internauta, abaixo do título da notícia, evidencia

a) desconhecimento sobre porte de armas, no Brasil

b) ironia diante da insegurança reinante na feira

c) desconhecimento sobre política de desarmamento da população

d) valorização da campanha federal pelo porte de armas, no Brasil

e) ironia quanto a campanha pelo armamento da população


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resposta
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D [ ironia ]


revisar assuntos para avaliações do ensino médio ou para exames vestibulares como enem, fuvest, unesp, puc ou similares ?

+ de 100 testes de múltipla escolha : literatura, arte e atualidades [ clica ]

domingo, 13 de outubro de 2019

questão sobre linguagens





questão

   - complete a linha pontilhada

   O dilema enfrentado pela pessoa que postou mensagem está ligado
   a uma parte do estudo da língua portuguesa que destaca a importância 
   de reconhecer as . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .  


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resposta

variantes linguísticas


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SAIBA MAIS


segunda-feira, 28 de novembro de 2016

fuvest 1a fase 27 novembro






a avaliação de literatura, neste domingo, 27 -- fuvest -- cobrou "mem póstumas de brás cubas" (machado), "claro enigma" (drummond), "mayombe" (peptela) e "iracema" (alencar) - este último, aliás, de previsível aparição, este ano, pois era o livro novo na lista.
considerei enfadonhas as questões... levara em conta situações laterais da história da literatura. na real, curti a de história da arte, com picasso em primeiro plano. bem legal. agora, na questão envolvendo drummond e a igreja barroca, o pedido era que o aluno levasse em consideração uma das característica menos contundentes do modernismo de fase 1 (isso mesmo, década de 1920) que era a valorização da arte passada brasileira. drummod, oswald, bandeira e mais alguns, empreenderam expedição até ouro preto e região e isso serviu de destaque em suas biografias, só isso. se o aluno mais atento sabe que drummond e seu "claro enigma" são da fase 2, já se fazia possível que o vestibulando se confundisse ante o enunciado que pedia a ele que se reportasse às características da 1a. e, dentre elas, uma das menos contundentes. uma pena.
outra questão que induzia ao erro envolvia "iracema". na referida questão, o vestibulando precisava analisar três afirmações a respeito do livro e, uma delas, falava do "bom selvagem". a expressão, de origem iluminista (rousseau) e cabe bem em "iracema". porém, na mesma afirmação, se dizia que havia marca do tal "bom selvagem" em "iracema" e que tudo se ligava a narrativas medievais de capa e espada. como heroísmo à moda medieval" não é a cara do romance de alencar, a tal afirmação perdia veracidade. outra pena.

para a segunda fase, em janeiro, vou pedir especial atenção a "sagarana" (g rosa) e "o cortiço" (azevedo)