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quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

o que é arte ?



[ paulo bruscky ]


arte. o que é?
arte é produto do ser humano, desde o neolítico e paleolítico. cavernas na frança, inscrições no piauí, dentre outras, remontam 20 mil anos a.c. ... às vezes mais.
preservar a existência, reconstruir e subjugar a realidade são princípios antigos da humanidade naquilo que se convencionou chamar de expressão artística.
artificial. repara: aquilo que a natureza não dá.
o que foi considerado arte, tempos atrás, pode não ser hoje. o conceito é vago porque fruto da subjetividade humana. não é possível imaginar o ser humano sem o sonho e a criatividade. como já disse andré malraux, arte é um antidestino.
há quem queira interpretar uma obra baseando-se naquilo que o artista-pessoa possa ter vivido. é um reducionismo simplório e besta. daí, nasce a desconfiança, medo, raiva, como se uma peça de cerâmica, papel, granito ou tinta fosse a própria existência em três dimensões. a censura à arte é um maneira de tortura. toda censura é tortura, crime. 
os trabalhos de brannand, em recife -- veja vídeo abaixo -- dão mostra de como alguém com necessidade de transmitir seu recado é bem sucedido quando há apoio... ou, na pior das hipóteses, não há entraves, censuras, desconfianças. 
liberdade para transmitir recado criado permite que se compreenda que a tal obra não significa necessariamente o pensamento de quem a criou. deveria ser simples. desde os homens nas cavernas que pintavam bisões (espécie bovina) com flechadas e não queria dizer que a pessoa que desenhou fez o ato. criar é do homem porque gera prazer, traz alívio e, ás vezes, sustento. quantas pessoas são capazes de fazer uma refeição que elas não podem comer? por que tudo que um artista faz precisa ser interpretado apenas  a partir do que não se gosta, nem se comprende? simples: para evitar que o outro -- o artista -- seja livre.







segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

recife : arte e frevo




viagem a recife, neste início e 2018. muito impactante. calor, praia de boa viagem extensa que permite o clichê "a perder de vista". igrejas, bolo de rolo, rios, pontes, muita história, arte de francisco brennand e a memória holandesa que pulula pela cidade.

saber mais?
assista-me!