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quinta-feira, 14 de outubro de 2021

de onde saem os professores

 


de onde vêm professores e professoras de nossos ensinos fundamental e médio?
recém-formada (às vezes nem isso), a pessoa chega numa escola básica e, com sorte, consegue estágio, o que equivale a dar algumas aulas de graça e ser observado, às vezes, apenas por alunos... quem sabe um outro professor de folga. e a vida segue.
autodidatismo e susto são uma norma, na vida escolar de quem quer iniciar vida profissional, em sala de aula. até a pessoa pegar o jeito da coisa, lá se vão anos. alguns passam a vida de costas a seus alunos dando aula para si mesmos, apagando e rabiscando lousa... 
já pensaram se fosse assim com seu dentista ou ginecologista? se eles precisassem errar um tanto por anos, arriscar novidades no escuro, solitários, até achar o jeito?...
recomedação: os mais velhos na casa ou os de mais idade devem sim oferecer apoio, dicas, assistir aulas daquele(a) que está iniciando. e o iniciante poderia sim estar aberto a esse tipo de relação... sei que é difícil pra muita gente essa coisa de empatia, humildade... fica bem nos livros... ou numa croniqueta chata dessas. fui.

. . . . . . .  .  .


quarta-feira, 28 de outubro de 2020

saga das aulas online castiga professor normal


continuo na saga das aulas online.

estudantes, 99% deles, com câmeras fechadas, microfones idem.

existem aqueles ainda que se conectam, aparecem na sala, mas não ficam, saem, vão fazer outra coisa, deixam a conexão ativa. daí sou obrigado a retirar a pessoa da reunião para poder desligar, quando acaba aula.

estudantes estão estressados, eu sei. alguns não querem mostrar o local em que estão, eu também entendo... mas todos?? enfim, lamento, mas eu também tenho muito pra carregar. sem contar que o custo dos aparelhos e conta de luz são meus também, nesse tal de rôme-ófis.

existem aqueles que absolutamente nada fazem: nem "oi-bom-dia", nem respondem aos chamados no meio da aula, nem tarefas, avaliações, nada. é distopia. melhor: burrice mesmo.

mas sei que a responsabilidade dessa história não é só dos estudantes, enfim.

assim como sei que, em 2020, não se deve nem sonhar com a volta ao esquema presencial, ponto.

eu vim só desabafar mesmo. tá um saco isso de aula sem contato algum e sei que a maioria poderia interagir etc etc... dá raiva, às vezes. muita. babá eletrônica. me sinto bem assim. não nasci pra isso.

você escolheu essa profissão, dirão alguns.

vão t#*&*  no  #*, direi eu. 

segunda-feira, 6 de abril de 2020

novo ensaio sobre a cegueira


                                                    H. Touluse-Lautrec 


não é vida fácil a ninguém essa circunstância de trabalhos a distância, alémdo refletir sobre a política nacional e, acima de tudo, como isso se resolve, no campo da educação e vivências sociais.

fico lembrando episódio recente que é o crescimento da nova religião: o terraplanismo. por que lembro disto? porque parte do mundo acadêmico, científico, pedagógico e afins deu de ombros para o esfarelamento de instituições como universidade, diante do avanço do consumismo puro e simples.

sei que arrisco ficar sem esta ou aquela amizade, eu sei.
mas vou seguir.
hoje, abril de 2020, vejo professores atordoados, abalroados de tarefas a gerenciar, de todo tipo. professores de ensino fundamental, médio e pré-vestibular. aulas pela internet, aulas através de envio de documentos, áudios... e as demandas próprias burocráticas que tudo isso requer.

então, pergunto, novamente: onde estão os acadêmicos?
sei que há abnegados pelo país arrecadando alimento e roupa para assentamento, livros para quem não tem, eu sei. e a maioria? trabalhar mais com a juventude, sim e com os professores e professoras, sim. somar, na linha de frente da educação.
era momento  de reavivar, por exemplo, algo como o telecurso, século 20. usar a televisão para manter algum aprendizado.
neste governo federal, já se sabe: data das provas do enem foram mantidas. quem possui conforto, internet, material didático, está estudando. os mais necessitados, nem de longe. é contra eles que se luta, a gente sabe bem. daí meu apelo.
olhem, a internet requer menos burocracia que uso da televisão. mas a gente sabe, desde a privatização deste setor, nem todo brasileiro tem acesso a internet. logo, a televisão parece ser mais acessível, hoje. por que não usá-la? há redes públicas, pelos estados. rádios ligados à cultura. por que não mobilizar pacotes de ensino?
vejo acadêmicos, pensadores, muitos deles em mesas redondas de debate, via rádio, podcast, lives pelas mídias digitais fazendo análise desta pandemia. ótimo. necessário. jogam luzes racionais no meio do horror que é a perseguição à ciência que este governo federal, hoje, promove. eu sei, eu assisto, vejo, ouço, tento compreender e acompanhar.
contudo, mais precisa ser feito. não só professores e professoras de ensino fundamental e médio deveriam estar nessa batalha. estamos, como quase sempre, sós. o que fazer
?



sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

o que é romance






gênero literário dos mais populares, nos últimos duzentos anos, o termo romance também se transformou num símbolo de lirismo, relacionamento amoroso.

descubra o porquê.
assista-me!


quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

lugar de aprender





em se tratando de escolas, sabemos que a uniformidade é uma herança secular por aqui. algo entre o militar e o canônico: todo mundo em fila, repetição em coro de alguma palavra qualquer da resposta de um teste, os mesmos gestos, valor ao silêncio etc. para rever esse processo, conselhos de classe e reuniões periódicas entre professores e diretores são fundamentais, daí abre-se o momento do replanejar. nessa linha, percebemos também o modus operandi escolar quando o tema é leitura. sempre, sempre, desde o fim do ensino fundamental até o médio, cabe apenas à área de língua portuguesa o trabalho com leitura. por que não estender essa história a outras áreas?

veja-me e saiba mais!