Mostrando postagens com marcador produção. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador produção. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 25 de abril de 2017

aprendendo redação #10 [ erros mais comuns ]







seis erros mais comuns na produção do texto.

1) sair do tema  - evite divagações

2) mudar o tipo de texto  - muito comum o uso da primeira pessoa e isso é erro, na argumentação, pois o texto acaba ficando parecido com uma carta ou artigo de opinião

3) norma padrão - evite gírias; cuidado com a concordância e a coesão; evite repetir palavras, use sinônimos

4) clichês - evite iniciar seu texto com "no mundo em que vivemos" (só pode ser no que vibemos, não é?); na argumentação, nunca use expressões como provérbios, ditados populares

5) não copie a coletânea - os textos e imagens de apoio -- que vêm com a proposta -- são base para auxiliar na formação da opinião e não para serem usados na redação







. . . . . . . . . .  .  .  .  .  .  .  .   .   .   .   .   .    .

comentando post #9 - cola na escola

foi proposto que se fizesse texto argumentativo

vamos a uma estrutura que, no rascunho, pode ajudá-lo a não se perder


tese  ( sua opinião sobre o tema )  - colar é ferir a ética

argumento 1 - a cola não permite que se adquira conhecimento

argumento 2 - colar é contra lei; burla a ordem social

conclusão - a ação da cola é prejudicial à vida social

. . . . . . . . .  .  .  .  . .  .  .  .  .  .  .  .  .   .   .   .

veja algumas aulas anteriores:

#1 - https://carneiroliteratura.blogspot.com.br/2017/02/aprendendo-redacao-01.html

#2 - https://carneiroliteratura.blogspot.com.br/2017/02/aprendendo-redacao-02.html

#3 - https://carneiroliteratura.blogspot.com.br/2017/03/aprendendo-redacao-03.html

#4 - https://carneiroliteratura.blogspot.com.br/2017/03/aprendendo-redacao-4.html

#5 - https://carneiroliteratura.blogspot.com.br/2017/03/aprendendo-redacao-5.html

segunda-feira, 10 de abril de 2017

aprendendo redação # 8 [ ócio ou preguiça? ]





Mais uma proposta de trabalho argumentativo, visando principalmente a prova de redação do Enem.
Leia os textos.


texto 1

A preguiça é a mãe do progresso. Se o homem não tivesse preguiça de caminhar, não teria inventado a roda.
(Mario Quintana, Na volta da esquina.)

texto 2

Culturalmente, temos negado nosso direito de pouco fazer. Produzir sem cessar é o estereótipo vigente, atrelado às leis do trabalho. E à felicidade. Mas até essa ideia encontrou resistência. O pensador francês Paul Lafargue, por exemplo, pregou o “direito à preguiça” como uma luta verdadeiramente libertária. Já o teórico Jean Baudrillard defendia a escolha pelo ócio: “Não mudarei, qualquer que seja o curso dos acontecimentos. Detesto a atividade agitada dos meus concidadãos, a iniciativa, a responsabilidade social. São valores exógenos, urbanos, pretensiosos. São qualidades industriais. A preguiça é uma energia natural”.
(www.estadao.com.br, 23.01.2010. Adaptado.)


texto 3

Aquele que é mestre na arte de viver faz pouca distinção entre o seu trabalho e o seu tempo livre, entre a sua mente e o seu corpo, entre a sua educação e a sua recreação, entre o seu amor e a sua religião. Distingue uma coisa da outra com dificuldade. Almeja, simplesmente, a excelência em qualquer coisa que faça, deixando aos demais a tarefa de decidir se está trabalhando ou se divertindo. Ele acredita que está sempre fazendo as duas coisas ao mesmo tempo.
(Domenico de Masi, O ócio criativo.)


texto 4

Sem trabalho eu não sou nada
Não tenho dignidade
Não sinto o meu valor
Não tenho identidade
[...]

(Renato Russo. Música de trabalho

. . . . . . . . . .  .  .  .  .  .  .   .   .   .   .    .

PROPOSTA - - 

Culturalmente, na vida contemporânea, o ócio sempre foi alvo de críticas. Quase um senso comum, a preguiça é tida até como doença. 
Construa um texto argumentativo em que se responda esta questão: Por que o ócio é quase sempre tratado como sinônimo de algo ruim?


[ comentários no próximo post, 17 de abril 2017 ]


. . . . . . . . . . . . . .  .  .  .  .  .  .  .   .   .   .   .

respostas do post #7

A. Arqueologia.

B.  A plástica dos fósseis fica mais nítida, permitindo estudo mais eficaz.

C. O formato do cabide de roupas lembra, distantemente, restos de animais quando fossilizados.

D. Haroldo faz a observação porque provavelmente o menino não guarda suas roupas devidamente, no armário, em cabides.

. . . . . . . .  .  .  .  .  .  .  .   .   .   .   .

veja como foram algumas aulas anteriores :

redação aula 1  - clica


redação aula 2 - clica


redação aula 3 - clica




quinta-feira, 10 de novembro de 2016

redação unesp 2016



                                                                                                                           [ laerte ]

em julho de 2016, a unesp propôs, em seu vestibular, o tema :

O conceito de família proposto pelo Estatuto da Família:
discriminação contra outros arranjos familiares?

um dos textos de apoio era este:

O que é o Estatuto da Família?
É um projeto de lei que tramita na Câmara dos Deputados. O texto desse projeto tenta definir o que pode ser considerado uma família no Brasil. Ou seja, o projeto propõe regras jurídicas para definir quais grupos podem ser considerados uma família perante a lei.
(“O que é o Estatuto da Família?”. www.cartacapital.com.br, 25.10.2015. Adaptado.)

outro texto de apoio :

Projeto de Lei no 6583, de 2013 (Estatuto da Família)
Para os fins desta Lei, define-se família como o núcleo social formado a partir da união entre um homem e uma mulher, por meio de casamento ou união estável, ou ainda por comunidade formada por qualquer dos pais e seus descendentes.

(Anderson Ferreira [dep federal pelo PR]. “Projeto de Lei no 6583/2013”. www.camara.gov.br, 16.10.2015. Adaptado.)

e mais um texto :

A ONU no Brasil disse estar acompanhando “com preocupação” a tramitação, no Congresso Nacional, da Proposição Legislativa que institui o Estatuto da Família, especialmente quanto ao conceito de família e “seus impactos para o exercício dos direitos humanos”.
Citando tratados internacionais, a ONU afirmou ser importante assegurar que outros arranjos familiares, além do formado por casal heteroafetivo, também sejam igualmente protegidos como parte dos esforços para eliminar a discriminação: “Negar a existência destas composições familiares diversas, para além de violar os tratados internacionais, representa uma involução
legislativa”.

(“Brasil: ONU está preocupada com projeto de lei que define conceito de família”. http://nacoesunidas.org, 27.10.2015.)

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .  .  .  .  .  .  .   .   .   .   .   .    .    .    .     .      .       .       .

o gênero exigido: argumentativo.
excelente a proposta para o debate, claro. não só por conta do exame para universidade, mas para alimentar a discussão sobre respeito. a charge inicial, deste post, da cartunista laerte, também fazia parte dos textos de apoio, diga-se.

o que poderia ser feito.
a estrutura básica de um texto argumentativo é:
introdução (colocar a tese) - - argumentos (defender a tese) - - conclusão (reforçar a tese) 

sugestão :

situar no tempo e no espaço o assunto.
fazer afirmação categórica a respeito da proposta, ou seja, posicionar-se enfaticamente, deixando claro ao corretor a sua mensagem.
exemplo: sua tese poderia conter a defesa de um conceito mais amplo de família

argumentos a favor :  possibilidade de adoção seria mais ampla; respeitar diversidade de gênero; congresso tem obrigação de representar o povo de seu pais que, no limite, não define a família apenas como casal formado por um homem e uma mulher.

conclusão : (evite "concluindo" no início do parágrafo) defender a conceito de família mais amplo do que o estatuto propõe é mais que uma urgência cidadã, é questão de sobrevivência humana.

. . . . . . . .  .  .  .  .  .   .   .   .   

veja comentário sobre outro tema do vestibular unesp:



sexta-feira, 28 de outubro de 2016

redação enem - prepare-se !




o exame do enem, em novembro 2016, vai trazer uma proposta de redação, dentro do gênero argumentativo.
há vários tipos de texto morando dentro do "argumentar" : aula, resenha, editorial, dissertação, carta argumentativa etc ...
o que o enem vem exigindo é a dissertação.
a grade de correção contempla 5 (cinco) itens. 200 pontos cada. mil pontos para uma excelente produção de texto.

como fazer ?
quais as partes principais?
obviamente, evite clichês... nada de "no mundo em que vivemos" ou "tudo na vida tem dois lados"
enfim.

o resto é fácil!

assista-me!

boa prova!