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quarta-feira, 18 de julho de 2018

nobel da paz - malala - educação necessária


                                                              [ malala no brasil - julho 2018 ]

malala yousafzai, 21, prêmio nobel da paz, passou pelo brasil, em julho 2018.
a paquistanesa malala tomou um tiro, quando estava no ônibus, em 2012. grupos ligados ao talibã não gostaram que ela insistisse em estudar. o tiro foi na cabeça. malala escrevia em seu blog "diário de uma estudante paquistanesa" sobre as dificuldades que as meninas, em seu país, enfrentam para estudar.
seis dias depois de ser baleada na cabeça, malala foi levada ao hospital queen elizabeth, na inglaterra onde terminou sua recuperação. 

a passagem da ativista prêmio nobel da paz, por aqui, não teve destaque da chamada grande imprensa. 
por quê?

primeiro: temas como "educação" e "direitos da mulher" -- só pra ficar em dois -- não interessam a direita que cultua "m.b.l.", "bolsonaro" ou mesmo uma bancada evangélica no congresso que, em décadas, absolutamente nada propôs de humanista para nosso país. é demais. nossa classe dominante embranquecida e neta da casa grande não compactua com país menos desigual porque não gera lucro. 
segundo: as redes comunicação em geral foram bem pagas pelo governo temer para dar destaque positivo às ações contra a população, como reforma trabalhista e a entrega do pré-sal ao exterior.

normal, portanto, que apenas pouquíssimos jornalistas se empenhassem em divulgar a campanha pela educação de jovens, no brasil. 

agora, cabe a cada educador, educadora, profissional ou leigo(a) que assuma de verdade seu papel, procurando expor injustiças sociais que acontecem pelo país, procurando alertar para a pós-verdade que procura ceifar a busca por igualdade social, procurando denunciar crimes contra ativistas soiciais e políticos... incentivando jovens a falar sobre sua sociedade. 
educação é liberdade.

como fazer ?
em sala de aula, mostrar -- na medida do possível -- alguma fala, em vídeo, da ativista paquistanesa. se não houver condições, conte você a história e pergunte se eles, os estudantes, não teriam também vontade de expor algo; dizer alguma coisa sobre sua comunidade. questione. deixe que falem, que façam sugestões. é possível criar blog grátis. de repente, um livreto com depoimentos breves. o diário de anne frank combina com essa história, principalmente pela semelhança de idades entre malala e anne.

no brasil de 2018, a ativista ainda se locomove cercada de seguranças porque está marcada para morrer em função de sua luta pela educação. malala é humana e, agora, um mito.

a jovem, hoje com 21 anos, passou pelo auditório do ibirapuera, são paulo.
replicou seu lema: "uma criança, um professor, um livro e uma caneta podem mudar o mundo"

incrível. ela tem razão.

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