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sábado, 1 de outubro de 2022

política não é entretenimento

                               

fernanda magnota deu a letra e publicou texto de respeito: por um brasil que não trate política como entretenimento.

coloco aqui um trecho : 
"Chegamos às vésperas da eleição presidencial no Brasil, todos de ressaca, exaustos pela exposição à tanta baixaria. (...) A culpa disso é de todos aqueles que estimulam os próprios líderes a se comportarem como apresentadores de programa de auditório. Presidente não é feito para 'mitar', é feito para conceber, negociar e implementar políticas públicas que beneficiem o interesse coletivo.(...)"
                      F. Magnotta, setembro 2022

 texto está no site uol.
política não é entretenimento - fernanda [clica]
. . . . . . . . .  .  .  .  .  .  .  .  .   .   .   .
olhem, brasileiro, em geral, encara política com negligência, com descaso. um tanto da culpa é a postura de muitos políticos que, quando candidatos, se mostram midiáticos, palhaços, verborrágicos. não dá. mas o brasieiro já votou na xuxa (sem que fosse candidata), já votou no cacareco (rinoceronte), no tiririca, bolsonaro, pastores em geral e uma infinidade de outras figuras desprezíveis, que mereciam distância do poder público. muitos eleitores fazem isso por pura farra ou falta de estudo mesmo; e são incentivados por parcela da política que procura capturar justamente esses eleitores iletrados.
escolas brasileiras perdem excelente oportunidade de começar a resolver o problema quando fingem que nada acontece para além dos muros da sala de aula. uma pena. as públicas levam ligeira vantagem sobre as privadas, via de regra, porque podem trabalhar sobre projetos, já as privadas estão assentadas em conteúdos teóricos. em geral, estudantes saem das escolas  sabendo o que é barroco, as leis de newton, a fotossíntese e a economia na roma antiga... mas depois, elegem políticos anti-povo; elegem políticos que desmatam amazônia, que se vangloriam da corrupção. é quase um meme. é o caos.
simular eleição, explicar como funciona o congresso, mostrar do que o país necessita e qual seu papel na onu, por exemplo, são ações tão básicas quanto existência de bebedouro no corredor ou banheiro no fim dele. tratar de temas da política local, do bairro onde a escola se insere também deveriam nortear os princípios da boa educação. 
passou da hora das escolas tratarem de questões substantivas assim como tratam da vida no egito antigo ou como se forma a palavra sambódromo.



sexta-feira, 27 de maio de 2022

newton e sua maçã - lista de eventos do livro


                                          [ newton montando a capa do disco do pink floyd ]

"newton e sua maçã", livro de poskitt, ed cia das letras, é divertido e espalha as ideias do cientista inglês com alguma facilidade.
anote aí esses destaques:

* questões familiares, na primeira infância, deixam isaac newton um tanto amuado, recolhido

* morou, na juventude, na casa do boticário clark

* aos dez anos, newton vê sua mãe retornar à casa

* governo de cromwell -- muito conservador, puritano

* aos doze anos foi para escola de gramática do rei eduardo 6

TEMAS PARA ESTUDAR

- como foi a relação dos estudos matemáticos de newton e a religião?

- pela leitura, pode-se perceber que isaac não alcançou explicações sobre gravitação, cores, tangentes e afins absolutamente sozinho... logo, o que basicamente é necessário para que surja um cientista, hoje?

- por que a figura de cientistas como newton, einstein, stephen hawking ou galileu são mostradas como excêntricas, inalcançáveis ou mesmo antissociais? 


segunda-feira, 10 de janeiro de 2022

maçã na mesa de professor não mata fome de verdade

 


maçã, na mesa do professor é imagem gasta mas infelizmente duradoura, na rotina iconográfica das escolas.
maçã caiu na cabeça de newton, dizem os românticos. pura lenda.
pouca gente acredita nisso. isaac tinha mais o que fazer do que ficar debaixo de um tufo de folhas, comido por formigas, alvo de uma maçã, provavelmente podre, em sua testa glabra. claro que vou lembrar o "gênesis", da bíblia, a quem a maçã é símbolo de pecado, prazer e sabedoria. mas isso é outra conversa.
o que é um professor? o emissor de conhecimentos? pessoa que garante a disciplina da sala? o chato que não dá nota boa? há muito desrespeito com educadores, sim senhor!

nas escolas é preciso fazer provocação sim, fazer perguntas sobre a vida cotidiana, desde como economizar água, até o caminho para as próximas eleições, sem melindres. 
professor é herói sim e precisa ser agregador.
contudo, há solidão demais no processo educativo, porque os professores pouco falam entre si. só a maçã não alimenta.




terça-feira, 20 de março de 2018

matemática e literatura: projeto interdisciplinar



em 2017, junto ao professor ferdinando lobo, de matemática, fizemos um projeto com o livro bem humorado "newton e sua maçã", do poskiit. isaac newton, história, vídeos, ciência e arte. tudo junto e misturado, numa ação simples de fazer.
você, professor, professora, pode realizar.

veja como ficou.



quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

atividade interdisciplinar: oxigênio para escola




tenho pensado e tratado da questão da interdisciplinaridade há tempos.
já trabalhei com teatro estudantil, gincana virtual, fotografia, estudos do meio, sarau, música, vídeo, café filosófico, cinema, o diabo. quase sempre sozinho. no limite, com mais um professor. muitas das vezes, o trabalho era visto como um espetáculo, ou seja, um evento. um acontecimento que, na melhor das hipóteses, poderia se repetir, mas no outro ano.

já sofri um tanto com isso. hoje, só lamento não poder ter feito mais, agregado mais, ajudado mais nesse campo de atividades interdisciplinares.
necessário é que haja elemento catalisador de ações. um espaço de encontro de áreas ativas, na escola. um fórum, mesmo que virtual, via digital, para troca de ideias e possíveis ações ligadas a determinado tema, desde função da arte, produção de documentários, saúde mental, pesquisa sobre profissões ou moda através do século vinte. qualquer coisa.

essas atividades tiram as paredes que dividem salas de aula. deveria ser simples. 
não é porque poucas ações existem, nesse campo que, no limite, facilita o trabalho de professores porque há muitas mãos trabalhando. mãos e mentes, se permitem redundância.
numa reunião breve, objetiva, a pauta poderia ser:

1. o que fazer
2. como fazer
3. como avaliar


exemplo:

turmas de oitavo e nonos anos.
tema : "o que esperar do futuro"

1. organizar alunos em grupos de três a cinco integrantes; sugerir que organizem uma série de três perguntas envolvendo o tema
2. esses grupos podem ir à rua; podem entrevistar alunos e professores do ensino médio; podem buscar conferência em vídeo e conectarem-se a escolas de outras cidades para realizar a pesquisa etc etc...
3. a avaliação precisa ser decidida com o grupo de professores e coordenação: notas envolvendo conceitos de "a" a "d" ... ou de "a" até "e". a grade poderia ser algo como: tarefa cumprida totalmente (a); tarefa cumprida parcialmente (b); tarefa cumprida mas com falhas na estrutura etc (c) e por aí vai.

no ensino médio, com segunda série, fiz trabalho similar junto à área de matemática.


vejam como ficou :




visitar museu sempre é bom! mesmo que virtualmente, por aqui.





terça-feira, 9 de maio de 2017

o que é arcadismo





escola literária do período iluminista, século 18

valorizou a natureza; a opção pela vida rústica.

era um estilo acadêmico.

quer saber mais ?

veja-me !


segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

newton não gostava de maçãs




SEGREDOS QUE NÃO CONTEI

isaac newton nasceu no século 17, faleceu no 18. para nossa sorte, sobreviveu às pestes e ao grande incêndio de londres. publicou material vasto sobre cálculo e outros assuntos, como gravitação, cores etc.
"newton e sua maçã" é livro divertido de poskitt. é del que escrevo agora.
a história em si, começa com um capítulo de sugestivo nome: “estranha história de alice”. trata-se de uma semente que, desde o mercado até o intestino de um pássaro, percorre o caminho da terra até transformar-se naquela árvore mítica de newton. aquela que lhe deu a maçãzada na ideia. alice, claro, lembra a própria, do “país das maravilhas”, livro de carrol, por sinal, matemático...
pois este aqui narra a vida do inglês newton, desde dezembro de 1642 até sua morte, março de 1727. figuraça esse isaac, com algumas manias e quase nenhum amigo, desdobrou história da astronomia, da matemática e ainda melhorou a teoria das cores, mesmo tentando enfiar palito no olho.
filósofo, cientista, alquimista, newton foi para cambridge morar com um tal wickins. ficaram juntos por praticamente vinte anos, depois wickins se cansou das manias alquimistas e pagãs de isaac e deu o fora. ah, tinha mania por vermelho. pintou o quarto com essa cor, tirando matéria prima sabem de onde?... de um carneiro. e o desenho no livro é bem sugestivo...
isaac fez parte do parlamento inglês, quando guilherme (holandês) assumiu, para alívio do newton que, vez por outra, falava mal da igreja, contrariando gente do quilate do rei jaime e outras lideranças menores mas não menos violenta. 
e a história da maçã? hãn? verdade ou mito?
olhem, para saber mais sobre o livro e o inglês, assista-me !


sábado, 29 de outubro de 2016

a matéria é energia aprisionada




carlos drummond de andrade  -- de cuja obra pouco gosto --, em “rosa do povo”, nos escreve que uma flor nascera na rua. feia, mas flor. vinícius, mais violento e não menos poético, escreve "rosa de hiroshima"... que tipo de energia expõem?
é fácil responder quando se tem a mão “albert einstein e seu universo inflável”. divertido mas exige do leitor leigo um tanto de paciência para compreender a linguagem dinâmica da ciência matemática e da própria física, a respeito da luz, movimento, dimensões, buraco negro, tempo.
enfim, um chamado “quebra-cabeças” do universo. esse nome, aliás, me irrita, porque só seria capaz de montar um “quebra-cabeças” alguém com a cabeça quebrada, eu não gosto dessa lógica comum que trata quem não é cientista como uma larva em coma. fernando pessoa, marx ou mesmo sócrates tentaram explicar o mundo, mas não ganharam tanto sucesso quanto cientistas como newton, galileu ou einstein que, aos olhos das larvas, fizeram coisas difíceis, “cabeludas”, como diz o singelo volume da coleção "mortos de fama”. gosto do livro mesmo assim, creiam.
einstein lutou contra a guerra. de origem judaica, o cientista esteve em países da europa e nos estados unidos sempre usando de sua fama como cientista para ser ouvido, no que diz respeito à luta contra o nazi-fascismo, por exemplo.
e o livro ajuda a desmistificar a figura do cientista que sempre foi mostrado nos meios de comunicação como alguém fora da razão. qual o interesse de se rotular alguém estudioso como amalucado? estudar é algo que provoca; ilumina. isso, por si, já diz tudo. vem da era medieval essa mania de se tratar cientista como doente. galileu, que viveu fora da idade média, continuou sentindo na pele essa perseguição... einstein foi perseguido por ser judeu, menos pela inteligência, mas a caricatura do "pensador-maluco" lhe pegou e, como poucos, albert usou disto para divulgar ainda mais suas descobertas.
eleito homem do século, pela revista norte-americana "time", einstein é um dos caras que ajudou a humanidade a, pelo menos, tomar ciência de que pouco se  sabe. 
viva sócrates.
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em tempo: o amigo mercelo teixeira, físico, já me alertou para o caso simples que é o encontro -- aqui no ocidente -- da humanidade com a ciência, com as matemáticas, que se dá, em média, após dos dez anos de idade, no mínimo. às vezes, nem isso. é mais cotidiano e simples, tratar do tempo, das borboletas, da chuva e do cantar bem antes dessa idade. é natural. agora, equações, astronomia, átomos, gravitação ou mecânica são temas que necessitam mesmo tutorial, daí essa celebração maior a cientistas do que, por exemplo, poetas ou pintores, ao longo do período escolar, por exemplo.
aceitei.