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sexta-feira, 25 de novembro de 2022

escolha de túmulo - josé paulo paes - comentário

 



                                                      [ j p paes - por osvalter ]


        
 ESCOLHA DE TÚMULO
                             José Paulo Paes

                               Mais bien je veus qu'un arbre
                             m'ombrage au lieu d'un marbre.  - Ronsard -

  Onde os cavalos do sono
  batem cascos matinais.

  Onde o mundo se entreabre
  em casa, pomar e galo.

  Onde ao espelho duplicam-se
  as anêmonas do pranto.

  Onde um lúcido menino
  propõe uma nova infância.

  Ali repousa o poeta.

  Ali um voo termina,
  outro voo se inicia.

     [in "prosas seguidas de odes mínimas", cia das letras]
   . . . . . . . . .  .  .  .  .  .  .   .   .   .

se você não sabe francês, a epígrafe de ronsard diz algo mais ou menos assim, tradução livre:
"só quero que uma árvore me faça sombra ao invés de um mármore".

poema com tema ligado à morte. a repetição "onde", no início de verso é conhecida como "anáfora", uma figura de linguagem.
o que temos, nese texto, é uma sequência de imagens ligadas ao fim da vida: "cavalos do sono", "pranto", "voo", "repousa" etc são uma maneira mais suave de descrever a passagem da vida para a morte, o que traz o nome de "eufemismo", outra figura de linguagem. 
vale lembrar que, pelo conjunto da obra de paes, podemos dizer que essa repetição de "onde" lembra uma reza, uma espécie de ladainha.
a figura do menino propondo nova história não deixa de ser um clichê que bem pode se ligar ao cristianismo e àquelas imagens de anjos, querubins e afins. contudo, a riqueza da proposta está no que o menino oferece: não se trata de outra vida, eternidades ou companhias divinas, mas sim uma outra infância. é inusitado. simbólico até o talo, faz crer que a infância é a melhor vida, porque livre, porque prestes a aprender tudo... é bem bonito. é literatura.

. . . . . . .  .  .  .  .  .

saiba mais:



sábado, 22 de outubro de 2022

canção de exílio - josé paulo paes - comentário

 

                                   

      CANÇÃO DE EXÍLIO
                      José Paulo Paes [1926 - 98]

  Um dia segui viagem
  sem olhar sobre o meu ombro.


  Não vi terras de passagem
  Não vi glórias nem escombros.

  Guardei no fundo da mala
  um raminho de alecrim.
 
  Apaguei a luz da sala
  que ainda brilhava por mim.

  Fechei a porta da rua
  a chave joguei no mar.


  Andei tanto nesta rua
  que já não sei mais voltar.

   [in "prosas seguidas de odes mínimas", cia das letras]
  . . . . . . . . .  .  .  .  .  .  .   .   .   .

poema paródia do adocidado "canção do exílio", gonçalves dias, 1843.
aqui, século 20, ao contrário das boas expectativas no citado poema romântico, temos dose de pessimismo.
texto de caráter narrativo, revela que o poeta não viu, no passado, nem "glória" nem "escombro", ou seja, nada de ruim ou bom.
no fundo da mala, ou seja, dentro de si, vai um ramo de alecrim. na tradição europeia, era chamado de "rosmarino" -- flor do mar, para os romanos. aqui pelo país, é costume crer que o alecrim afasta inveja ou pesadelo. 
veja, mesmo não enxergando nada de ruim, no passado, melhor prevenir e botar alecrim na mala. é o medo. insegurança.
o eu lírico fecha a casa, joga a chave no mar, ou seja, busca distanciar-se de suas origens, de seus possíveis problemas, quer mudar de vida. a expectativa sobre o que esse eu lírico faz depois de tudo é quebrada, porque, no final, se descobre que talvez ele tenha se arrependido e só não volta porque se perdeu. outra leitura possível para esse desfecho você mesmo pode criar. é divertido. é literatura.

  . . . . . . .  .  .  .  

  saiba mais sobre josé paulo:



domingo, 20 de março de 2022

repórter do século: homenagem da globo a josé hamilton comove até pedra

 


conheci josé hamilton ribeiro entre 1978 e 79. ele estava em forma de papel. era um livro: "pantanal amor baguá" que ele escrevera e eu precisava ler para prova de português, lá na sétima ou oitava série. adorei o livro.
tempos depois, ainda século 20, na espera das corridas de fórmula 1, ligava a rede globo e via boa parte do "globo rural". era ele. numa canoa, numa trilha, de balão, no meio de milharal, atrás de arbusto, em cima de cavalo, simulando caça de onça, explicando procedimentos de plantio e colheita, sempre com um texto sóbrio, expondo várias frentes, dentro do tema específico do programa. josé hamilton revelava, em suas reportagens, lado social do tema que tratava, o lado da natureza, as questões econômicas e sempre com algum humor.

hoje, não só a rede globo aberta passou especial sobre a carreira do repórter-escritor, como o canal globonews. se você tem o aplicativo globoplay, acesse. é uma aula de jornalismo o que se vê no panorama de trabalho de josé hamilton, atualmente, morando em uberaba, em sua fazenda. 

idade, agora: 86.
tempo de jornalismo: 66 com carteira assinada. 
foi premiado de todo jeito, no brasil e lá fora.
uma figura especial. repórter do século. de uma vida toda. aplausos.

sábado, 15 de janeiro de 2022

ensaio da visão: bandeira, magritte e saramago

                            

                                                [ the lovers - magritte ]

falei com meus alunos a respeito de "ensaio sobre a cegueira", saramago. gosto do livro, feito no final do século 20, traz visão sombria do desconhecimento que cada um tem de si mesmo.  lembro duas coisas singelas e pesadas, nessa história de arte e organismos. "the lovers", renne magritte e "a virgem maria", manuel bandeira.

embora magritte tenha falecido em 1967 e bandeira no ano seguinte, são estradas marcantes do olhar preso.
a tela do belga é aparentemente simples, um casal com os rostos cobertos por pano branco. nos versos do pernambucano, a cobertura é outra...

o poema é assim:

A VIRGEM MARIA

O oficial do registro civil, o coletor de impostos o mordomo     
        [da Santa Casa e o administrador do cemitério de S João Batista
Cavaram com enxadas
Com pás
Com as unhas
Com os dentes
Cavaram uma cova mais funda que o meu suspiro de renúncia
Depois me botaram lá dentro
E puseram por cima
As Tábuas da Lei
Mas de lá de dentro do fundo da treva do chão da cova
Eu ouvia a vozinha da Virgem Maria
Dizer que fazia sol lá fora
Dizer insistentemente
Que fazia sol lá fo
ra.

[ M Bandeira ]

quarta-feira, 12 de agosto de 2020

carlos henrique carneiro - quem sou


                           ribeirão preto, 1970 (ou 71)
                           
 foto:  eu olhando através da parede rumo a outros mundos, à direita, de relógio, irmão renato

carlos henrique carneiro
 ribeirão preto, 1964

1965: completa um ano de vida, na rua amazonas, ribeirão preto. nada se lembra do fato.

1967: morre guimarães rosa. não fica sabendo.

1968: pai trabalha com venda de terrenos, ribeirão preto.

                             
          o pai, josé, rib preto, década 1960

1970: assiste copa do mundo de futebol, cinco anos e uns meses de idade, e se assusta com o estouro de fogos de artifício pela rua.

1972: começa na escola estadual guimarães júnior, primeiro ano, fundamental 1. na época, "grupo escolar". primeira professora: noêmia. 

1973: com medo de cachorros sem dono, muda de calçada e de rua. acaba se perdendo no bairro, mas consegue ser visto e volta pra casa, agora com trauma explícito: medo de cães.

1974: na imagem - ribeirão preto; quintal da casa, rua tereza livrini; meus pais à esquerda; eu, à frente, camisa de botão pra receber visita, cabelo de meses sem corte.

1978: prêmio melhor ator, colégio sebastião fernandes palma, ribeirão preto, ens. fundamental 2.

1978: na quadra do colégio sebastião f palma, joga futebol com maurício villela, o mauricinho, que jogaria no vasco da gama, rio de janeiro, pouco tempo depois. 
                                        
1978: lê "monitor, a nave secreta", final do fundamental 2, e gosta.

1979:  cursando a oitava série "c", lê "a 8a. série c", da odete de barros mott, gosta muito.

1980: matriculado no ensino médio, colégio oswaldo cruz. 1a série, ens médio.  lá, conhece francisco giffone, juliana barbieri, katia miguel, miriam manini, adorama dos santos, jacob bettini, bia moura, profa maria, beth de português, ruy flávio, puntel, eduardo dos santos e tantos outros, professores e alunos. fica maravilhado.

1982: escreve crônicas e poemas enquanto estudante de ensino médio. chega a publicar poesias, "poeta em construção", edição do autor, como se vê na foto.
ainda 1982, participa de movimento civil contra o fim de um parque, na cidade de ribeirão preto. houve uma vigília, no local, com dezenas de outras pessoas, maioria estudante. coordenação de eduardo dos santos, professor no ensino médio.
por conta disso, vira personagem de livro, aos dezessete anos. o "deus me livre", de luiz puntel. com direito a caricatura e nome de verdade. [o livro sairia em 1984]


* em "literatura não autorizada" mais sobre minha juventude e este momento



1982 e 1983: sob coordenação de eduardo antônio dos santos, diretor cultural e professor de química, é monitor de produção de texto, curso pré-vestibular oswaldo cruz (c.o.c.), junto a luiz puntel, antonio palocci filho e adorama dos santos. descobre-se professor.

legenda: 1982. terceira série, ensino médio. a camisa é do departamento de matemática unicamp, presente do irmão renato, que lá estava fazendo este curso. aqui, com eduardo, então meu professor de química e que me deu primeiro emprego, em 1986. no meio, colega de escola, vinícius

1982: ribeirão preto. vai até livraria, para a tarde de autógrafos de henrique filho, o henfil, e seu "diário de um cucaracha". sem dinheiro para o livro, vai por curiosidade e tietagem. recebe um papel do autor. era uma barata desenhada. com o tempo, perde o papel...

1983: é convocado para o serviço militar, mas dispensado por ter passado no vestibular, em julho, letras, em uberlândia. não vai a minas gerais, fica em ribeirão para tentar unicamp, no final de 83. 

  1984 - marcos siscar, ana paola, therezinha, leonel, laura, denise e marina

1984: entra na universidade estadual de campinas. curso de letras, sonho realizado: lidar com livros. ser professor de literatura.

em 1986, cursando universidade, é chamado para aulas no colégio graphos, mococa, s. paulo. a escola mantinha unidades em mais três cidades: itapira, esp santo do pinhal e s josé do rio pardo. trabalha nas quatro cidades, entre 1986 e 89. quem chamou: eduardo dos santos. primeiro emprego com carteira assinada.  -- em 2021, 35 anos disso. história densa --

1986: assiste "encontro marcado", escritor paulo mendes campos e araken távora, na unicamp. ganha pôster autografado do próprio escritor.


1987: passa a morar com zuleika minussi, em campinas, rua antonio cezarino.

1987: começa dar aulas em campinas, no colégio objetivo, bairro cambuí. ensino médio. manhã e, posteriormente, noite.

1988: fica sabendo que professores e alguns alunos do curso de letras iriam a lisboa, pelos cem anos de fernando pessoa. quase morre de inveja, pois estava sem chance de viagens, início de carreira, morando de aluguel. em compensação, o próprio poeta não foi também.
1989: aulas no curso objetivo, centro da cidade de campinas, rua delfino cintra. fica neste prédio até 1995.

1989 e 1990: publica artigos no jornal "diário do povo", campinas, aos sábados.

1991: valinhos, novembro, aulas teste para o colégio visconde de porto seguro. é contratado e inicia em janeiro de 1992. ficaria lá por mais 19 anos, até o final de 2010. quem levou: sergio cópia, prof de português, então colega, no curso pré-vestibular objetivo, campinas.

entre 1989 e 1991, aulas em americana, mogi-mirim, mogi-guaçu e itapira, no selo objetivo.
1994: aulas em bragança paulista, até 1995. curso objetivo.

1995: fura a orelha esquerda coloca brinco. uma das escolas em que trabalhava, através da coordenação do ens. médio, recomenda que não usasse o adereço durante aulas... difícil arte de trabalhar com certo tipo de elite. já no século 21, nenhum assédio, nessa linha, houve.


entre 1996 e 2003: professor convidado da pontifícia universidade católica de campinas, para cursos de extensão, na semana de letras da entidade.
entre 1993 e 2009 autor e encenador, teatro estudantil. trabalhos iniciados dentro do colégio visconde porto seguro, valinhos, ensino médio. mais tarde, trabalhos solo, estendidos, fora da escola.

1996: viaja a portugal. passa 23 dias no país.

1998: junho, dia 21 -- com manuela soares --, monólogo "atlântida", escreveu e dirigiu. campinas, sp. apoio da editora costa-flosi. assessoria de marcelo campos.


2000: participa do programa "chambers", eptv - afiliada rede globo, campinas, nas comemorações da semana do livro.

no mesmo último ano do século 20, ganha livro do então aluno henrique subi, "escrever é amar"


2002. separa-se de zuleika minussi

2002: palestra, universidade federal de são carlos

 
[pousada mondego, 2002, ouro preto, mg]

2002 : julho. viaja para ouro preto e tiradentes.

    2003, dezembro - apresentação de felipe rocha, 3o. esq. p/ dir., aos 13 anos

2003: passa a ser chamado de "boi", por carolina, filha do meio, palavra que terminava a frase "oi, boi / oi cara de boi" quando ela atendia telefone

2003: viagem a florianópolis com beatriz balau.

              [florianópolis, 2003]
                   [florianópolis, 2003]

2004: peça "um leão para piano e orquestra" com flavio pagotto, joão vasconcellos e rafael monteiro. escreveu e dirigiu.

            [esq p/ dir. flavio, carneiro, rafael e joão ]
  

                       ["um leão para piano e orquestra"]     
                      2004 teatro d. barreto, campinas, sp

2004: palestra na faculdade anhanguera, campinas

ainda em 2004, casa do artista flávio de carvalho, nova palestra sobre sua obra, a convite da prefeitura de valinhos


    casa de flávio de carvalho (1899-1973)
 
2004: na bienal de s paulo, lançamento de "raposa", romance



2005: palestra faculdade de paulínia, com o tema: gosto, valor e leitura

2007: valinhos, abril, palestra sobre arte na galeria joão do monte -- homenagem ao artista
2008: nova viagem a portugal. conhece também roma, pompeia e firenze, na itália.

     2008:foto em florença, ponte vecchio

2011 até 2018: 
colégio asther, campinas. professor de literatura e, especificamente, em 2018, também de história da arte. conhece mariana copertino, karen davini, adriano lacerda e leonardo crevelario, área de linguagens. sintonia e trabalhos ótimos. reencontra alexandre souza, professor de biologia que fora seu aluno, em 1989, em mogi-guaçu.

2011: passa a morar definitivamente com beatriz balau.
2011 até 2015, professor de literatura e redação, colégio julio chevalier, campinas. conhece robson orzari, gustavo pansani e silvana rett, referências.

2012, novembro, no papel, casa-se com bia balau. filhos: três.

 
fabiana, felipe, carolina, 2002, "paraíso das aves", itatiba

          esq para dir: felipe, carolina, fabiana, 2004

                     fabiana, felipe e carolina
    
              [jan 2009 florianópolis, "cafezal"- lg da conceição]
                   
a partir de 2013, surge o canal letradeletra, no youtube. livros, dicas de redação e, mais tarde, história da arte.

2013: "determinada mandioca", receitas quase de verdade. livro divertido
2014: "literatura não autorizada", crônicas e literatura comentada.
2015: "camões em perigo", sonetos de luiz de camões comentados


em 2014, o mesmo henrique subi -- de "escrever é amar" -- publica "português para concursos". nova dedicatória.



2016: inicia atividade como professor voluntário de literatura e redação, curso popular contexto, valinhos, coordenação de marcelo yoshida.
2017 novembro: vinhedo, tombo em dia de chuva, perde ligamentos do joelho direito.
2018: abril. carolina, filha do meio, vai a portugal e abre restaurante em portimão, o "natural.mente", junto a cris capoani. ficam lá até outubro de 2019.

2018: julho, passa quatro dias internado no hospital centro médico, barão geraldo, para retirada de tumor na próstata. sobrevive. médico responsável: dr. wagner matheus

2018 dezembro a janeiro 2019, novamente em portugal, junto a cris capoani, fabiana carneiro, bia balau e carolina balau carneiro
                                  
       [porto, portugal, com carol carneiro, janeiro, dia 6, 2019]
                                     
       [cascais: fabiana, bia, eu e carolina, 2019]
                        
       [portugal, sagres, dez. 2018 - bia balau, cris capoani, carol carneiro e eu]
                                
 2018 - dezembro - portugal - sagres - com bia balau

2019: 31 de março, participa de manifestação pela democracia, avenida paulista, s paulo. (vídeo abaixo)

2019: são paulo, assiste a corínthians 1 a zero contra o tricolor da capital, em itaquera, junto a edson capellato jr. professor igualmente corintiano (vídeo abaixo)

2019: inicia sessões semanais de análise com natália carneiro

2019: sai "literatura para salvar o mundo" ed amazon -- envolve livros nacionais e estrangeiros com propostas de trabalho, em sala de aula e fora dela

2019, campinas: professor de literatura curso pré-vestibular cooperativa do saber. fica um ano lá.

 
janeiro 2020 - felipe, fabiana, eu e carolina

2020 janeiro: sessões de acupuntura com dr. joão bissoto

2020: março. começam as aulas de literatura, curso pré-vestibular poliedro (alethus) - valinhos, s paulo
neste mesmo ano, é professor de história da arte e redação, colégio beneditino, vinhedo, s paulo


março 2020: entra na pandemia do coronavírus. quarentena, aulas via computador, ansiedade e nova rotina pelo resto do ano. 

2020 julho: crise de ansiedade e saúde mental delibilitada. deixa o cursinho contexto, valinhos.

2020 outubro: escolas reabrem em meio à pandemia. anuncia nas duas escolas em que trabalha que não participará de aulas presenciais. praticamente, fica isolado.

2020 outubro: junto a bia balau, carol balau e cris capoani prepara-se para envolvimento maior com o canal digital "letradeletra" (ytbe), sonhando com outra rota em 2021 em diante.

2020. outubro. falece miriam manini, dia 26, em campinas

2020 novembro: ansiedade e angústia pouco diminuem. dificuldade para dormir.


2020 dezembro, dia 10. com auxílio da terapia, amigos e família, revê convicções e resolve ir a aula presencial, curso pré-vestibular, poliedro, valinhos. de surpresa, alunos fazem homenagem ao professor: cantam "sapato velho", roupa nova.

2020 dezembro, dia 12: visita os pais, em ribeirão preto, depois de onze meses. 
2020 dezembro, dia 15: deixa o colégio beneditino, vinhedo.

2020 dezembro, dia 19. faz 56 anos. 




2021 janeiro, está em ilhabela, s. paulo, por cinco dias, com bia balau e felipe rocha 

2021 março: começa a escrever novo livro: "abolição via vargas"

2021 junho, dia 10: toma primeira dose da vacina astrazeneca, contra coronavírus, em campinas, sp -- dia chuvoso -- na companhia de anne kate e bia balau.

2021 setembro - dia 3 - segunda dose da vacina contra coronavírus, centro de saúde orosimbo maia

2021 setembro, dia 29, 17h30: termina de escrever romance "abolição via vargas" -- lançamento previsto para dezembro

2021 dezembro, dia 7, sai "abolição via vargas" -- editora clube de autores 

2021 dezembro, 19, completa 57 anos

2021 dezembro, 22, chega a lauro de freitas, litoral da bahia

                               - 01 de janeiro 2002, 00:03 -
                      [eu, bia balau e felipe rocha, lauro de freitas, bahia]

2022 janeiro: ainda desconfortável por sentir que pouca gente tolera pessoa com depressão, é desalentador

2022 janeiro: toma terceira dose da vacina (pfizer) contra covid 19, no posto de saúde da vila ypê, campinas

2022 janeiro: planeja perder oito quilos em dois meses
2022 junho : perde onze quilos em seis meses