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segunda-feira, 2 de novembro de 2020

nova onda de contaminações por covid expõe crise de inteligência

                                 

novembro 2020

europa entra para uma nova onda de contaminações, mortes e tensões. 

anuncia-se novo lockdown, toque de recolher, campanhas por não aglomeração e afins. igualzinho abril, deste ano. 

em s paulo, 01 de novembro, figuras humanas fazem manifestação contra vacina que não existe ainda. são os "anti-vacina". teóricos da conspiração que nunca tiveram uma aula de história na vida e acreditam que ser alguém é ter bens materiais. 

sutilmente denominados "o gado", essa gente divulga notícia falsa sobre origem do vírus e, por tabela, sobre a própria sanidade. quem age contra a ciência é sim conivente e cúmplice ante milhões de mortes. dá muita raiva.

mais do que nunca é preciso divulgar a ciência, a verdade, o óbvio. 

muitas escolas estão  deixando de tratar deste assunto para lidar com as leis de newton, regras de acentuação ou mitose. depois, quando aparecem os rubem alves da vida jogando pedra na escola, muitos reclamam. tudo perde importância diante não mais do covid em si, mas da ascensão do horror das fake news, os anti-vacina, egoístas, os que pensam apenas em si mesmos. os que desprezam a verdade. 

o avanço na produção de vacinas, como se vê em alguns países, se dá por conta de altos investimentos. é uma pandemia. é urgente. daí, aquele processo comum de dois ou três anos acaba mesmo diminuindo. isso dá falsa impressão de que estão fazendo vacina sem critério, às pressas. bobagem. quem nunca gostou de estudar tem mesmo dificuldade em entender processos desse nível. daí, a necessidade de se fazer perguntas. sempre é bom. perguntar para quem existe e estuda, de preferência.

o que é quase incompreensível são festas, gente nas calçadas, praias, centros de compras, tudo sem máscara. usar o artefato irrita, eu sei. cansa. mas se não for feito, o vírus passa a outras pessoas. daí, mais tempo usando máscara. quanto mais cedo controlar a doença, mais cedo deixaremos de usá-las. onde está a dificuldade em compreender?

a continuar essa toada de negação à ciência o rebanho será contaminado. provavelmente extinto. lei de darwin. 


terça-feira, 18 de agosto de 2020

necessidade da escrita



muitos professores de áreas chamadas "exatas" e "biológicas" reclamam que estudantes, via de regra, pecam na interpretação de texto.

na escola, muito comum, produções de texto em aulas de português, redação, às vezes, literatura, às vezes nas aulas de língua estrangeira. é pouco.

agora, por que apenas o professor de português precisa fazer este exercício de trabalho com leitura e produção com estudantes? teria o professor de redação de fazer toda a tarefa da área de física, matemática ou química, por exemplo? 

é comum encontrar professores de produção de texto, em geral, estafados com o descaso de muitos estudantes com o ato de redigir. por quê ? porque não é comum, não é cotidiano, nas escolas, a produção de texto. apenas professores de portguês -- e suas variantes -- seriam responsáveis por gerenciar atividade de produção de texto.

é pouco.

está na hora de rever planejamentos e desencaixotar essas matérias todas, principlamente nas séries finais do ensino fundamental 2 e médio. pelo menos duas vezes ao ano, outras áreas deveriam pedir um pequeno texto sobre determinado assunto. uma crítica, um comentário, nada profundo não. estudantes em geral poderiam ser mais motivados a produzir texto, diário, blog... são raras as escolas que rumam nessa linha de lidar com área digital. e olhe que estamos perto de 2021 e, muitas das vezes, as redes sociais de uma escola estão na mão de um prestador de serviço que gerencia fotos do pátio ou de uma reunião de professores. nada de alunos protagonistas. 
não é por acaso, muitos professores enfrentam o descaso e o silêncio de estudantes, durante este período de aulas via computador. silêncio que castiga professores. mas é um castigo em função do que não foi feito, para os alunos, nestes útlimos quatrocentos anos. ele -- o estudante -- nunca foi protagonista. e, então, nesse momento, o jovem tem o controle na mão. ele decide se quer ou não o que vai ser ofertado. e, pelo visto, não quer. culpa desse aluno? em parte sim. em parte pelo que se plantou nessa relação professor-aluno. 



terça-feira, 14 de abril de 2020

ficar em casa garante futuro





negação da ciência, crença em vírus comunista, crença na demência que nega a quarentena... sim, sim, estamos em abril de 2020 e há pessoas (parecem gente, pelo menos) que pregam volta ao trabalho pelo simples fato de que sem ele há menos lucro, menos caixa dois, menos submissão. 
já escrevi aqui, recentemente, que ficar em casa é ato contra burrice mais do que contra vírus. pior para a sandice que prega fim da quarentena, pois quem fica em casa conversa, mesmo que pouco, mas conversa. quem fica em casa ouve. quem fica casa presta atenção no que está em torno. 
essa gente que minimamente pensa já é uma tempestade contra quem prega fim da quarentena supostamente pelo bem da economia.
se ficarmos em casa, menos infecções. se ficarmos em casa, menos mortes. melhor pra economia, num futuro breve. se voltarem aglomerações, mais mortes. essa gente que prega fim do isolamento sabe disso. tanto que faz manifestação de carro. a questão é não deixar o povo em casa porque eles, naturalmente, vão descobrir com quem está a verdade.

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vale a pena assistir, juro
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domingo, 12 de abril de 2020

viver




primeira quinzena de abril. 2020.


não consigo imaginar atividades normais, na rua, antes do fim de agosto.


o esforço insano de profissionais de saúde, educadores e humanos sensatos parece começar a trincar por aqui. mais carreata contra o fim da quarentena, em alguns pontos do país. 


a cada dia que passa, neste abril, com tanta gente na rua, é mais atrdia a volta. insisto: do jeito que está hoje, antes do fim de agosto, nada de normalidade...  
a não ser que haja mesmo diminuição na circulação, pelas ruas. diminuição plena. 
mas a gente sabe que o brasileiro, em geral, acredita mais no que não existe do que naquilo que acontece diante dos olhos. sim, sim, desde 1500 boicotando educação. dá nisso: carreatas pelo fim da quarentena.

já vi marcha por jesus, marcha pela família, mas pra pegar doença é a primeira vez.


sinto que vai haver pressão para volta às ruas. sistemas de televisão, rádio e internet pró-governo federal apoiam o risco. 

educadores e influenciadores digitais precisamos continuar defendendo a vida. nem falo de ciência, arte, saúde mental, nada disso. é a vida mesmo. 

o projeto de extermínio de pobreza chegou com esse caos. lembro bem de "diário de um detento", racionais, 1997. 


"Mas não imaginavam o que estaria por vir
(...)
Era a brecha que o sistema queria
Avise o IML, chegou o grande dia

(...)O ser humano é descartável no Brasil
Como modess usado ou Bombril
Cadeia? Guarda o que o sistema não quis
Esconde o que a novela não diz"

segunda-feira, 23 de março de 2020

trabalho remoto é desafio para qualquer um



                                                                                    [carlos reis]


nesses tempos de quarentena, necessário é  a produção de reuniões, projetos, desenvolvimento de atividades em grupo, terapia, exercício físico, aulas de todo o tipo, enfim, produzir muito via computadores, telefones móveis e afins.

a inexperiência em lidar com plataformas desse gênero é equivalente à falta de empatia de quem exige tarefas pura e simplesmente. mesmo que no estrito horário de trabalho do funcionário, é preciso crer que esta pessoa, hoje, 2020, pandemia, a pessoa que esta em casa pode não ter conexão decente... (sistema foi privatizado, lembra?) a pessoa está com filhos, às vezes netos ou idosos a zelar. poucos são os casos em que se discute um horário comum para troca de atividades ou mesmo a entrega delas.

existe também o caso deste ou daquele funcionário, funcionária, que simplesmente não quer, não consegue trabalhar por esta via digital. e aí? o mundo não pode acabar. gestores também servem para encaminhar soluções variadas para esta conjuntura. ou, simplesmente, saber entender.

saúde mental é urgente.