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sábado, 9 de dezembro de 2023

cozinha sentimental - um restaurante imaginário

 


meu aniversário está chegando e já encomendei pratos diversos, de repente escolho um deles. filé de auroque com farofa doce de azeitona. poder ser também: risoto de pupila de mamute, acompanhado de fígado de megalodonte, além, claro de guacamole de melancia. tudo vale quando se descobre que estômago não faz julgamento moral. viva a fome que aguça imaginação.

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  [ capa foi levemente alterada, entre o que está no vídeo e a nova edição ]



sexta-feira, 13 de dezembro de 2019

céu líquido






em "vestido de noiva" (n rodrigues), a personagem alaíde sofre alucinações em cama de hospital, vê figuras do passado, revive realidades... a criatura de "frankenstein" (shelley) com certeza deve ter sofrido um tanto, antes de abrir os olhos amarelos, na alemanha. há outros tantos, na estante, sofrendo do mesmo mal, como naziazeno (os ratos), luís (angústia), quixote (cervantes), mersault (o estrangeiro), sidonio rosa (venenos de deus, remédios do diabo) ou mesmo o tal pequeno príncipe (exupèry) que devia ser mesmo de outra galáxia por  curtir viver boiando no limbo e conversando com uma flor, dentro de um planeta do tamanho de um fusca. muita alucinação.
a depressão é a primeira curva na estrada das alucinações, não sei como se viraram esses personagens, porque estão sempre na curva, encostados uns nos outros, na estante do quarto, um empurra-empurra secular, às minhas costas, agora, enquanto escrevo. não é boa a sensação, quando se tem à mente "a queda da casa de usher" (poe) ou "fantasma de canterville" (wilde)... isso parece não ter fim. mas é só literatura, não é?

terça-feira, 10 de dezembro de 2019

sal






em "vidas secas", a família de retirantes, no sertão nordestino, come mucunã e raiz de imbu. quando a situação melhora um tantinho, vale uma dose de cachaça no bodega do inácio. melhor do que o menu de "paixão segundo g.h." — que me recuso a descrever aqui, nesse site tão singelo. quinhentos anos atrás, no "auto da barca do inferno", um dos personagens berra que morreu de caganeira. fico imaginando o que ele teria comido… pensar em comida e não lembrar o banquete frustrado com peixe em "a cidade e as serras" é crime. 
no conto "amor", de clarice, ana está num bonde e, depois da partida do veículo, ela se desequilibra um pouco e deixa cair ovos no piso do bonde. fico imaginando o que ela iria fazer...se simplesmente omelete ou outra iguaria mais sofisticada.
diferenciada é iracema, dentro do livro de mesmo nome, que faz o tal licor verde colocando os guerreiros indígenas em contato com tupã. não é assim uma sensação nova, uma motivação, é tupã! o que existe nesse licor?
ainda assim, paulo emílio está impagável em seu "três mulheres de três pppês". na primeira noveleta, "duas vezes com helena", o cenário é campos do jordão e há uma refeição primordial ali. mais de uma, aliás. vale a pena.

terça-feira, 4 de outubro de 2016

comendo a . . .






nem só de literatura vive um homem
vejam como me tornei um chef bombástico, guaranástico, cocástico e fantástico
:)
aprenda e ganhe fama você também!



terça-feira, 6 de setembro de 2016

comida e literatura




é possível juntar duas entidades como literatura e culinária?
pois é, dá sim.
em que pese, literatura não fazer parte da cesta básica do brasileiro... dá sim.
aqui, vamos fazer um porco.
mas não é qualquer porco.
prepare-se.
é uma viagem...
você pode ser perder ...

quem nunca?