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terça-feira, 7 de março de 2017

tiro no pé




                                                                        [ laerte ]

não é de hoje que recebo, via internet, nos mais variados meios, exposição da vida dos que exercem a política, pelo país. aliás, vamos parar com essa história de"nova política", "não sou político, sou gestor", porque dá pena de quem fala. exercer a vida, respirar, envolver-se com pessoas, em qualquer circunstância, é fazer política. no clube, na escola, templo, esporte, sempre há política. e mais: trabalhar no congresso nacional é um troço perigoso. e muita gente graduada em minha volta costuma divulgar salários e regalias desses deputados e senadores no sentido de expô-los à inutilidade. é o começo do desmonte da democracia. ao invés de pregar o fim do congresso -- ação típica de ditadores -- por que não discutir funções e reais valores para tributação desses vencimentos?
a ira por melhorias não começa explodindo o congresso. nem termina aí. é sempre, sempre, sempre bom lembrar que essa gente (bolso xis, mala y, calheiros, sarney, maia ...) só está lá porque foram eleitos. alguém votou neles. gente que diz gostar de honestidade e que prega fim dos políticos está destruindo futuro, está justamente fazendo o jogo da extrema-direita.  começar a espalhar cidadania, não sonegar, participar da vida de seu bairro, de sua cidade, parar de execrar todos os políticos, isso sim, deveria fazer parte do cotidiano. essa raivinha sem sentimento democrático só gera frutos como trump, doria, crivella, o golpe de 2016 ... e aí? ficou contentíssimo? acabou a velha política? quando a gente nasce, sabemos nada da vida. mas o gosto por aprender é paraíso. humildade é tudo. você que bateu panela me deve desculpas.