Mostrando postagens com marcador atividade interdisciplinar. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador atividade interdisciplinar. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2020

interdisciplinar e feliz



rosana hermann nunca deixou a física nuclear para ser roteirista de programas televisivos.
ela é multifacetada porque usa de artifícios do fazer científico para criar e reinventar histórias.
é simples.

em um universo em que a onda é ser específico e saber seu nicho, vai aqui mais uma figura que, a meu ver, expõe o óbvio: não existe diferença entre "exatas", "humanas" e "biológicas" como ingenuamente repetem como mantra muita gente que está na educação, como numa sala de visita alheia e nunca tocou em nada. a divisão em plataformas é o pior do fordismo... se é que há algo de bom nisso, enfim.
há exceções, eu sei, eu sei... mas, exceção não é regra. 

e enquanto uma entrevista sobre alguém feliz com o que faz continuar causando impacto, espanto, é porque muita coisa está errada.

a entrevista é de 2017.
não sei quanto tempo esse vídeo suporta ficar público, acessível, enfim, mas vou insistir e divulgar.



terça-feira, 20 de março de 2018

matemática e literatura: projeto interdisciplinar



em 2017, junto ao professor ferdinando lobo, de matemática, fizemos um projeto com o livro bem humorado "newton e sua maçã", do poskiit. isaac newton, história, vídeos, ciência e arte. tudo junto e misturado, numa ação simples de fazer.
você, professor, professora, pode realizar.

veja como ficou.



sexta-feira, 15 de setembro de 2017

alunos e o celular: até quando só eles serão culpados?




esta é uma imagem típica dos século 21 e vem servindo de  sustentação para discursos geralmente conservadores que demonizam a juventude e, por consequência, a tecnologia. vamos direto ao ponto. por que o senso comum vai afirmar que a partir desta imagem os jovens nada querem saber da arte e sim da internet? porque há adultos com preguiça de entrar nesse debate. é sempre assim? sempre alunos com preguiça? respondo: os estudantes só irão se distair se não houver projeto, se não houver motivo para sustentar ida ao museu. antes do educador reclamar do possível descaso com a arte, deixar claro o que será feito nesse museu. de início, parar de chamar a atividade de "passeio" e sim "estudo do meio". bolar atividade para o dia da visita e outra para a sala de aula. dá trabalho. isso se chama "educar".  

outra coisa: é bem possível que, na imagem acima, os alunos estejam completando um trabalho a pedido da escola. eles têm um blog? rede social? eles podem sim estar trabalhando em função do estudo, ora pois. por que sempre crer que há algo errado, na imagem descontextualizada? pode ser que estejam distraídos? sim, pode. mas já adianto: responsabilidade do educador. toda. e não me venham dizendo que a saída é sequestrar os celulares. eles não terão como se distrair com celulares, disco-voadores ou a porta de saída se tiverem um projeto. como foi montado o estudo? um simples "vamos ao museu!". errado, lógico.
perdoem a franqueza, mas a ideia aqui é ajudar: professor(a), melhore sua aula.
procure colega, coordenação, livros, experiências similares, pelas redes sociais. não sabe o que fazer em um museu com seus alunos? comece propondo que definam a função de um museu, após toda a visita. peça que reflitam sobre a função da arte. Se o foco for algum artista específico, proponha pesquisa, uma questão específica sobre seu estilo ou o da época.


só reclamar de alunos desinteressados é sofrer depois quando eles, já crescidos, forem fechar exposições de arte.