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terça-feira, 3 de maio de 2022

escola precisa olhar mais para a rua

 


   [ carlos ruas ]

numa certa altura do  sermão da sexagésima, pe. vieira ilumina :

"se o lavrador semeara primeiro trigo, e sobre o trigo semeara centeio, e sobre o centeio semeara milho grosso e miúdo, e sobre o milho semeara cevada, que havia de nascer? uma mata brava, uma confusão verde".
é o século 17, só pra constar.

em toda escola que se quer consistente, há conselhos, reuniões, balanço geral pedagógico sobre o que cada área fez, quais resultados esperados, como foram os pesos das provas e se alguma área arriscou métodos diferentes de avaliação, além do famoso lápis com papel.
todos temos o que dizer a respeito de rendimento e objetivos a se alcançar, quando saímos de uma sala de aula... há de haver reuniões, há de haver balanço. e autoavaliação.
claro está que a escola precisa também olhar para a rua e fomentar, em sala de aula, questões a respeito do óbvio: racismo, moradia, orientação sexual, violência contra mulher, necessidades da comunidade em que ela -- a escola -- se insere, arte para salvar o mundo, soluções para a fome, importância da leitura, ciência para melhorar o presente etc.
o aluno também deve se perguntar: eu aprendi? consegui produzir algo além daquilo a que fui levado a fazer, em dias de avaliação? participei das aulas? 
quando se busca excelência em uma instituição educativa, necessário é a transparência do projeto da escola, quer seja ele apenas trampolim para vestibular, quer seja o da formação intelectual desde a alfabetização.
quando há muito discurso diferente sobre educar, dentro da instituição, só nasce mata brava. confusão. 

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  para usar na escola :




quinta-feira, 14 de outubro de 2021

de onde saem os professores

 


de onde vêm professores e professoras de nossos ensinos fundamental e médio?
recém-formada (às vezes nem isso), a pessoa chega numa escola básica e, com sorte, consegue estágio, o que equivale a dar algumas aulas de graça e ser observado, às vezes, apenas por alunos... quem sabe um outro professor de folga. e a vida segue.
autodidatismo e susto são uma norma, na vida escolar de quem quer iniciar vida profissional, em sala de aula. até a pessoa pegar o jeito da coisa, lá se vão anos. alguns passam a vida de costas a seus alunos dando aula para si mesmos, apagando e rabiscando lousa... 
já pensaram se fosse assim com seu dentista ou ginecologista? se eles precisassem errar um tanto por anos, arriscar novidades no escuro, solitários, até achar o jeito?...
recomedação: os mais velhos na casa ou os de mais idade devem sim oferecer apoio, dicas, assistir aulas daquele(a) que está iniciando. e o iniciante poderia sim estar aberto a esse tipo de relação... sei que é difícil pra muita gente essa coisa de empatia, humildade... fica bem nos livros... ou numa croniqueta chata dessas. fui.

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sexta-feira, 1 de março de 2019