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quinta-feira, 30 de abril de 2020

navio negreiro e o desespero


                                              [ rugendas, século 19 ]

falei com meus alunos, esta semana, sobre castro alves.
claro, o destaque é navio negreiro

a negritude.

a denúncia social.

há os excessos de interjeições, hipérboles e exclamações. 
forças previsíveis do estilo.

a juventude inerente à subjetividade de seus versos também conta.

com certeza, melhor poeta que casemiro de abreu, álvares ou mesmo gonçalves de magalhães. 

em "navio negreiro" há revolta, nas palavras do poeta, mas, no limite, ela clama por deus, chama as ondas do mar, os ventos, até um tufão é gritado.

não se trata, neste caso, de crítica social como se viu em "o primo basílio" (eça) ou "quincas borba" (machado), livros do período posterior ao romantismo.

é um clamor de desespero.

é castro alves

é o romantismo.

. . . . . .  .  .  .  .  .  .  .  .   .   .   .   .

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