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quarta-feira, 17 de março de 2021

o ócio criativo é para classe média e não debate capitalismo

 

domenico de masi. 
a partir de entrevista dada a maria palieri, sai o livro "o ócio criativo". 
ano 2000. 

o sociólogo italiano trata das relações do homem moderno com o trabalho e prega a valorização do tempo para si como índice de criatividade e bem estar.

"o homem que trabalha perde tempo precioso", diz domenico.

logo o início da leitura, fica-se sabendo que sua ideia sobre "ócio criativo" passa pelo seguinte raciocíonio: quando atividades como trabalho, jogo (prazeres) e estudo se misturam, se aproximam muito, tem-se uma síntese dessa ideia, o tal ócio criativo.

a entrevista caminha e o sociólogo descreve a sociedade industrial entre final do século 19 e começo do 20. usa como exemplo a ford e sua linha de montagem que censura pensamento. 

ainda no início do livro, maria palieri questiona sobre uma certa visão acomodada da sociedade sobre os ritmos da vida industrial. a entrevistadora expõe que ainda se gastam quinze anos ou vinte de estudos para depois consumirem-se mais uns trinta de trabalho e fazer quase nada por si, no pouco tempo que sobrar. o discurso da pergunta é o mais longo do livro. ela -- a entrevistadora -- continua e questiona que haja uma certa visão natural da vida na era industrial que impede alguém de pensar um diferente modo de viver. 

saber mais?? assista-me!


segunda-feira, 10 de abril de 2017

aprendendo redação # 8 [ ócio ou preguiça? ]





Mais uma proposta de trabalho argumentativo, visando principalmente a prova de redação do Enem.
Leia os textos.


texto 1

A preguiça é a mãe do progresso. Se o homem não tivesse preguiça de caminhar, não teria inventado a roda.
(Mario Quintana, Na volta da esquina.)

texto 2

Culturalmente, temos negado nosso direito de pouco fazer. Produzir sem cessar é o estereótipo vigente, atrelado às leis do trabalho. E à felicidade. Mas até essa ideia encontrou resistência. O pensador francês Paul Lafargue, por exemplo, pregou o “direito à preguiça” como uma luta verdadeiramente libertária. Já o teórico Jean Baudrillard defendia a escolha pelo ócio: “Não mudarei, qualquer que seja o curso dos acontecimentos. Detesto a atividade agitada dos meus concidadãos, a iniciativa, a responsabilidade social. São valores exógenos, urbanos, pretensiosos. São qualidades industriais. A preguiça é uma energia natural”.
(www.estadao.com.br, 23.01.2010. Adaptado.)


texto 3

Aquele que é mestre na arte de viver faz pouca distinção entre o seu trabalho e o seu tempo livre, entre a sua mente e o seu corpo, entre a sua educação e a sua recreação, entre o seu amor e a sua religião. Distingue uma coisa da outra com dificuldade. Almeja, simplesmente, a excelência em qualquer coisa que faça, deixando aos demais a tarefa de decidir se está trabalhando ou se divertindo. Ele acredita que está sempre fazendo as duas coisas ao mesmo tempo.
(Domenico de Masi, O ócio criativo.)


texto 4

Sem trabalho eu não sou nada
Não tenho dignidade
Não sinto o meu valor
Não tenho identidade
[...]

(Renato Russo. Música de trabalho

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PROPOSTA - - 

Culturalmente, na vida contemporânea, o ócio sempre foi alvo de críticas. Quase um senso comum, a preguiça é tida até como doença. 
Construa um texto argumentativo em que se responda esta questão: Por que o ócio é quase sempre tratado como sinônimo de algo ruim?


[ comentários no próximo post, 17 de abril 2017 ]


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respostas do post #7

A. Arqueologia.

B.  A plástica dos fósseis fica mais nítida, permitindo estudo mais eficaz.

C. O formato do cabide de roupas lembra, distantemente, restos de animais quando fossilizados.

D. Haroldo faz a observação porque provavelmente o menino não guarda suas roupas devidamente, no armário, em cabides.

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veja como foram algumas aulas anteriores :

redação aula 1  - clica


redação aula 2 - clica


redação aula 3 - clica