quinta-feira, 1 de setembro de 2016

sarapalha - sagarana





na beira do rio pará, na tapera do arraial, havia um povoado praticamente abandonado, em função da epidemia de malária. o lugar que tinha sido belo e bom de se plantar, agora estava, literalmente, às moscas. primo ribeiro e primo argemiro, homens feitos, são os habitantes que restaram no vau de sarapalha. eles e o cachorro jiló, cheio de marcas na pele, coberto de vermes. ali, atacados pela febre, tremem, e esperam a morte.
um cuida do outro durante e depois do acesso, bem unidos, sendo velados pela natureza que parece entristecer-se com aquela situação.
argemiro se sente muito triste com a fuga de luísa com outro homem. a moça era casada com primo ribeiro, mas ele, argemiro, silenciosa e discretamente, amava a mulher. seu plano é contar ao primo ribeiro seu amor platônico por luísa. qur saber como termina ?
assista-me!


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